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Dez mil milhões(Ed. Circulo de Leitores) é o título de um livro arrepiante onde Stephen Emmott nos mostra o presente que vai ditar o nosso futuro. Muitos destes fatos temos escrito aqui, a propósito de muitos temas e assuntos. Tudo se resume à insustentabilidade do nosso modo de vida. Isto não são ideias de um conjunto de ecologistas que levantam algumas bandeiras à procura de ecrã. O caos insustentável em que vivemos, conduz-nos a um conjunto de acontecimentos apocalípticos, que são incontornáveis. E o mais grave de tudo, é que isto é verdade, não temos solo e recursos suficientes para alimentar a atual população da Terra, e muito menos vamos ter para os tais anunciados dez mil milhões dentro de poucos anos.

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o valor da natureza

Quanto vale o trabalho das abelhas na polinização das culturas agrícolas?

Quanto vale a capacidade de reciclagem de nutrientes dos ecossistemas?

Quanto vale a pureza da água de uma montanha?

Quanto vale a capacidade de processamento da poluição dos nossos solos e linhas de água?

Quanto vale o bem-estar proporcionado por um passeio na natureza?

Quanto vale uma paisagem natural?

Quanto vale o reservatório de carbono de uma floresta, de um sapal ou de uma turfeira?

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natural.pt

Como facilmente se previa a galinha dos ovos de ouro rebentou. A exploração selvagem do turismo de massas acabou com Veneza. Conforme se lê no El Pais “a alma de Veneza perdeu-se e converteu-se num parque temático tipo Disneylandia onde chineses vendem a outros chineses por 1 € máscaras venezianas fabricadas na China”.

Os poucos venezianos que restam estão saturados e desiludidos; um exército de 24 milhões de turistas por ano torna a cidade dos sonhos românticos num inferno. Os voos baratos e os cruzeiros levaram à extinção da cidade e as autoridades italianas não sabem o que fazer.

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tejo a pé em constância

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Finalmente, ao fim de alguns anos e cerca de 50 caminhadas, o Tejo a Pé pôs os pés na água, no Tejo.

O programa prometia e cumpriu. Com a competência da Ponto Aventura, excelente empresa de Constância, o dia teve de tudo um pouco: caminhada, suave e bonita, com cerca de 7 quilómetros sempre nas margens do Tejo, a fazer jus à motivação do grupo, Tejo vivo e vivido; depois, umas pagaiadas em canoa dupla de Almourol à Barquinha; um excelente repasto à beira Tejo com fataça frita, bom vinho e uma invejável tábua de queijos, com o simpático João a comandar as operações na cozinha, e já encantado com o seu aniversário, a 8 de julho, um mês depois; uns pés de dança e esplanada para outros, quase em jeito de sesta e, novamente, Constância com o mercado Quinhentista e as Pomonas Camonianas.

Um dia cheio e em cheio!

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a passo

A premiada escritora Rachel Joyce no seu primeiro romance A improvável Viagem de Harold Fry (Ed. Porto Editora) descreve uma caminhada como infinitamente mais do que andar: “caminhar é um acto lento que desacelera tudo, além de que, é uma espécie de regresso a algo básico, onde nos podemos relacionar com outras coisas mais intensamente e onde ganhamos noção de que somos pequenos e tudo o resto é muito grande”, diz a escritora à revista Time Out.

Texto completo (pdf):a passo 2014-08-07

“climando”

Numa caixa de supermercado um conhecedor ancião disse-me que os melões, e a restante fruta, este ano têm falta de sol e por isso não estão bons.

Entretanto, enquanto o verão por cá anda envergonhado, nos países nórdicos os termómetros chegam aos 35° C, e no oeste dos Estados Unidos 40 milhões de americanos sofrem a maior seca de que há memória e a situação é catastrófica.

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan