regresso

hoje, 14 de agosto, volta www.otrosmundos.cc

c de Carlos e

c de Cupeto.

todos os mundos têm uma história. Numa caminhada com sentido de 350 km (Oviedo – Santiago de Compostela), em Ourense, en la tienda Otros Mundos, em 2012 esta história de otrosmundos.cc começou.

o mundo visto pelos meus olhos.

o mundo e tudo à volta.

desde o início de 2013 cerca de 750 escritos, muitos deles, a maioria, publicados em jornais e revistas. Organizados por duas dezenas de categorias: à beira-mar plantados, micro estórias, coisas de vinho, conversas de cesta, núticias, água, calhaus, economia verde, emoções com botas, Tejo a pé, ri palhaço chora homem sofre cão, (des)ordenamento; Marilyn…

boas leituras.

bem vindos comentários.

 os mundos, estes e os otros, agradecem.

PS – a minha gratidão especial vai para o Senhor Santiago, grande amigo sempre presente, para a galega de Lugo dona da loja Otros Mundos e para o Paulo Ribeiro um grande amigo de sempre que me acompanhou durante anos e que assim continua, agora à distância.

psd/chega

o acordo dos Açores é conhecido e a montanha pariu um rato.

a esquerda socialista, com hábitos de donos da democracia e juiz do que é bom ou mau, desde sempre pratica o terrorismo do medo.

desde sempre que gosta de distrair o povo do importante e essencial. Os mais antigos lembram-se:

“Sá Carneiro caloteiro paga a dívida”, uma calúnia que encheu as paredes do país… é assim. Pobre povo que estás cada vez mais na pobreza e que não te deixam sair da miséria. Só assim sabem e podem governar.

kamarada

Festa do Avante, todos à festa.
kamarada o sol quando nasce é para nós.

política

13 de maio é 13 de maio.
a política voltou em boa hora.
os grandes estadistas que nos governam afinal enganam-se uns aos outros;
com o dinheiro dos nossos impostos.

otros mundos

este mundo é muito igual a otros. depois de uma pausa, sem razão, apenas porque sim, ou não porque não, otros mundos volta.

na verdade todos os dias há razão para escrever otros mundos.

ou o escrevemos, ou não.

a Essência É, não necessita de justificação, estudo ou investigação, tão comuns no nosso tempo e que, a mais das vezes, para nada servem além de justificar os recursos gastos, mal gastos.

escrever porquê? escrever para quê? dizem alguns: escrever para viver; escrever para partilhar; escrever para o próprio. um famoso escritor escreveu que escrevia para ele…

escrever porque SIM…

políticos

Ferro Rodrigues: “Os políticos não podem ser tratados pior do que cães” (Público)

Comentário de Ana Cristina: “conversa de parvoíce, nunca fui roubada por um cão”


o fim da crise

hoje o Público pública um trabalho com base no relatório do Eurostat sobre as finanças públicas dos Estados membros não é preciso ler, basta ver os gráficos, Portugal: -3ª maior dívida pública; -menor investimento público; -5ª maior despesa com a banca. conclusão: estamos cada vez mais pobres e mais no fim da Europa. e se pensássemos um bocadinho?

artigo no Público


capitalismo

ontem no jornal Público, Agostinho Pereira de Miranda, faz uma análise do mais “recente livro de Paul Collier, The Future of Capitalism, merece ser destacado pela sua clareza, profundidade e utilidade.”

“A sociedade capitalista tem de ser próspera mas também ética. Collier entende que se deve começar pela definição  de direitos e obrigações, ao nível da família, da empresa e do Estado. O conceito-chave é o da reciprocidade. Nenhum direito individual sem a correspondente obrigação. Não podemos continuar a esperar que as obrigações recaiam sobre o Estado paternalista, que nas últimas décadas anestesiou o sentido de responsabilidade e de identidade dos cidadãos.”

porto de Setúbal

há uns miseráveis, sempre os mesmos, que só sobrevivem na pobreza, que não querem este país próspero, feliz e em paz.

Bruno de Carvalho, Trump, Bolsonaro … são óptimos para nos distrairmos.

o nosso Presidente ajuda à festa, anda em festa e quer festa.

o Público de hoje notícia:

“Tensão no Porto de Setúbal trava exportações da Autoeuropa

Estivadores precários recusam-se a trabalhar enquanto patrões não rasgarem contratos já assinados. Fábrica da Volkswagen em Palmela tem 6 mil carros parados à espera de embarcar para o estrangeiro.”

a famosa “luta entre trabalhadores e patrões” mantém – se actual. Para quê compreender que ambos são parte incontornável do ecossistema económico – social?

depois dos problemas laborais da Autoeuropa resolvidos há outras formas de lá chegar…

e se a Autoeuropa se aborrece e debanda para outras paragens?

o objectivo é este.

ps – obviamente que este escrito nada tem a ver com as eventuais justas razões dos estivadores.

Montijo, Tancos, BPN…

Há um país cuja capital tem um aeroporto no centro. Ao aterrar, os aviões passam por cima de hospitais, escolas e prédios de habitação a escassos 100 ou 150 metros de altura. Enquanto isto, qual grupo de adolescentes no intervalo das aulas, discute-se a localização de um novo aeroporto que tão pouco vai acabar com este absurdo. Montijo, Alcochete, ou o que seja é incomensuravelmente melhor do que a Portela. Só mesmo num país e num tempo de loucos, em que tudo parece magia, se acena com avaliação de impacto ambiental (AIA) como tempero para as posições dos vários lados da mesa.

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan