cheias

Um autarca dizia-me recentemente estar muito admirado com o que se está a passar em Inglaterra no que respeita a cheias. “Como é que um país com aquela organização e meios está a viver uma situação tão catastrófica?”

Desde sempre as populações ocuparam as zonas de maior perigosidade, designadamente os leitos de cheia dos rios. Em qualquer parte do mundo, estas são as zonas mais férteis e com mais recursos. Na região de Londres vivem atualmente mais de 10 milhões de pessoas  e por isso não há ordenamento e meios que possam evitar o que se está a passar na bacia do Tamisa. A ocupação maciça destas zonas, partes baixas das bacias hidrográficas, agrava enormemente o risco de cheias. É apenas isto que se está a passar na zona de Londres.

E por cá?

Texto completo (pdf): 2014-02-20

doença da opinião

Viriato Soromenho Marques (VSM), com o brilhantismo que se lhe reconhece escreve sobre a doença da opinião.

Obviamente que a democratização da opinião leva a que as haja para todas as medidas.

O disparate é livre.

Basta olhar à nossa volta.

Apesar de tudo a minha opinião é que todos têm o dever a opinar. É isto uma opinião de esquerda ou direita?

Se o homem falhou no que é o IPCC, qual é o problema? O que conta é que  Henrique Monteiro não acredita muito nas “histórias” do IPCC e da ONU. Tem direito a essa opinião, compreendo-o.

À cautela as minhas opiniões, cada vez mais, têm o ingrediente da “emoção”, é cá comigo  e só lê quem quer.

Texto de VSM (pdf): Polémica VS-M contra Henrique Monteiro

Texto publicado no Mirante (pdf): 2014-02-27

cultural imaterial

Tenho o privilégio de ser amigo, com muita estima e admiração, de Galopim de Carvalho e de Francisco Martins Ramos, dois vultos catedráticos que escrevem sobre o que de mais puro e imaterial tem a cultura das nossas terras e o nosso povo.

Felizmente, aos poucos tomamos consciência do valor do nosso património cultural imaterial. Temos uma identidade cultural que assume o verdadeiro “espírito do lugar” nas suas mais variadas dimensões, desde o clima até à natureza do solo. Cada lugar é caraterizado por formas de estar, habitar, alimentar e educar motivadas pelas suas dinâmicas culturais, sociais e naturais onde cada pessoa é um ator privilegiado.

As estações do ano, a terra e o que ela dava em cada época do ano marcavam o dia a dia das gentes e dos lugares.

Texto completo em pdf: 2014-02-13

Portugal a pé

Portugal a pé é a melhor forma de conhecer o país. As suas terras, as suas gentes a sua cultura e os seus patrimónios.

Por todo o país uma infinidade de rotas, Pequenas Rotas e Grandes Rotas, disponíveis nos sítios de câmaras municipais, associações, grupos de caminhada são boas propostas.

Artigo em: Portugal a Pé

 

transição

Há dias participei numa interessante conferência/tertúlia sobre a Transição em curso. Esta é uma palavra que chegou para ficar. Ao que ouvi, e se sente, estamos numa profunda mudança de paradigmas.

O mundo em que nascemos já não existe. Assistimos todos os dias à falência de muitos dos edifícios sociais e económicos em que descansámos durante décadas. Estamos agora no tempo da transição para algo diferente. O quê? Mudar o quê? Está é a grande questão. Onde chegámos, onde estamos, já todos, mais ou menos, o sabemos. Para onde vamos? É a grande questão.

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan