Universidade de Évora, 40 anos. Simbiose universidade – região

 

uma porta de esperança.

uma porta de oportunidades

Há 40 anos Évora e o Alentejo voltaram a ter uma universidade. Olhar, hoje, para estes 40 anos da Universidade de Évora (UÉ), uma idade matura, e passar em revista tudo o que de magnífico se fez, é um exercício que nos deve projetar para o futuro. Mais do que nunca, o Alentejo e o país, necessitam da UÉ e a recíproca é igualmente verdade. Com grande oportunidade, no Auditório da Universidade, durante um dia, os principais atores destes 40 anos, mas sobretudo do futuro – porque o futuro será o que hoje fizermos – debateram com imensa sapiência os desafios da universidade e do país. Mais uma vez é pena que o Auditório não estivesse a abarrotar de gente a acotovelar-se para ouvir e participar na partilha dos grandes desafios que temos em mão. A desejada, e necessária, simbiose universidade-região continua a ser um sonho; um sonho que vale a pena e que não pode ser um pesadelo. Continue reading

mais Oeste

as pessoas como o campo, lindo.

         as pessoas como o campo, lindo.

Se alguém tinha alguma dúvida, mesmo como plano B, o Oeste nunca nos deixa ficar mal. Outra vez o Oeste surpreendeu-nos pela positiva. Mais; a caminhada na freguesia de Moita dos Ferreiros, em terras da Lourinhã, excedeu a melhor das expetativas. A justa medida em tudo, mas com uma dimensão cultural, não prevista, muito acima do melhor que se poderia supor. Assim se prova a enormidade cultural deste povo que, na prática, mostra o que se consegue quando uma comunidade local se motiva e mobiliza para um objectivo comum.

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participar e comunicar

 

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A participação pública nas grandes questões sociais, ambientais e económicas é, cada vez mais, um dever das sociedades modernas que ambicionam um modo de vida sustentável. Participar é um dever e não há desenvolvimento e qualidade de vida sem participação. Todavia, além de outras causas para justificar a demissão em Portugal, a palavra dever foi riscada do nosso quotidiano A responsabilidade e o dever da participação é um dos pilares de uma comunidade sadia e próspera. Continue reading

ambientes

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Quinta da Marinha: oceano, parque natural, pôr do Sol, hotel dos Oitavos; quando bem feito tudo é possível. 

Os diferentes setores da atividade económica necessitam de uma Administração, nos seus diferentes níveis, que comece por dar o exemplo, que regule com sabedoria, e que se assuma como um parceiro na prossecução da competitividade ecoeficiente das empresas e consequentemente do desenvolvimento do país.

A verdadeira política de ambiente faz-se fora do ministério da tutela. Faz-se na agricultura, indústria, transportes, turismo, etc., em todos os setores económicos onde, para o bem e para o mal, tudo o que se passa tem verdadeiras e efetivas consequências ambientais. As ações que, potencialmente, maiores consequências ambientais terão, passam-se, naturalmente, a todas as escalas e níveis em todos os setores da atividade económica. Enquanto isso, menos Estado e melhor Estado é o que as empresas e os cidadãos esperam. Só um tecido empresarial forte pode responder ao desígnio do ambiente como um fator nacional de competitividade.

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inovar

Há mais de dez anos, que a palavra inovar entrou no léxico do politicamente correto. Na sequência, outras, como ecoinovação, foram e são escritas “por dá cá aquela palha”. Uma moda que, como todas as modas, só serviu para gastar o dinheiro que não temos. Abundaram os planos e estudos, sectoriais, regionais e locais, de inovação. Até parecia mal que uma câmara municipal ou uma região não tivesse um plano de inovação. Qual foi o efeito positivo desses trabalhos, feitos pelos melhores consultores da nossa praça? Como é habitual nesta nossa terra, gasta-se o dinheiro, nada acontece, e ficamos todos amigos como até então. O mais grave é que os anos passam e somos cada vez mais pobres. Valha-nos a generalizada convicção de que a responsabilidade desta triste realidade nunca é nossa, há sempre alguém para quem olhar e, no fim, fica tudo como se nada se passasse. Continue reading

o vale sagrado do rio Tejo

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Todas as terras têm um rio, o mais bonito de todos. Esta certeza popular diz tudo sobre a importância do rio. Muito mais do que o escoamento superficial da água, um rio é vida. Que o diga quem vive o Tejo, nem que seja só com os olhos, ao longe, de quando em vez. Muito para além das suas margens, o rio são as pessoas e as pessoas são o rio. Desde há milhares de anos que é assim no Tejo, o melhor e mais bonito rio do mundo, porque é o nosso rio, mas também porque tem tudo, tem vida e tem alma, que contagia a quem ele toca. Continue reading

Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan