vinho e tabernas

depois de Tabernas do Alentejo – arte e ciência ser um dos 38 projectos, em 600, ganhadores do Orçamento Participativo Portugal Coisas de Vinho voltou em setembro.

voltou em grande com Tiago Cabaço e Francisco Sabino, e o tema Enogastronomia.

fica, desde já, o convite para outubro.

noticia detalhada no Diário do Sul:

https://www.dropbox.com/s/1xgni5ai78zbzif/coisas%20de%20vinho%20e%20tabernas%20do%20alentejo%20DS_25set2017.pdf?dl=0

riscos naturais

Riscos naturais e perigosidade do território é tema sempre oportuno, as recentes ocorrências motivam-me a voltar ao assunto. Obviamente que incluo os incêndios. Os riscos naturais rodeiam-nos por todos os lados e não se pense que é lá longe, nas Caraíbas ou no México, é aqui à nossa porta. Imaginem que na Florida, depois do tufão, veio uma vaga de calor que também já fez vítimas. Por muito que a ciência tenha avançado, as incertezas continuam a ser muito maiores que as certezas, designadamente previsões, gestão, controlo, etc. Sabemos que ocorrências catastróficas já aconteceram e vão voltar a acontecer em todos os locais, regiões e países, pobres e ricos. Também temos a certeza que os meios de acção disponíveis (humanos e materiais), em caso de ocorrência, são sempre mais escassos que o necessário. Tudo isto são certezas. A grande incerteza é saber quando e onde? O que fazer? Avaliar e assumir a perigosidade/risco; prevenir e, em caso de ocorrência, ação rápida e eficaz de forma articulada por parte de todos os agentes de protecção civil.

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andar nos rios

Assim é o Tejo a pé:

Vamos andar pela Reserva Natural do Estuário do Tejo, designadamente nos exuberantes troços finais dos rios Sorraia e Almansor. Igrejas e castelos todos os outros (Espanha, Itália, França, etc.) têm melhor que nós, rios não, os nossos são os mais vivos, aproveitemos e vamos vive-los. Esta é a Rota das Lezírias (PR1 – BNV), durante muitos anos sonhada pela Câmara Municipal de Benavente que nos vai receber e a quem agradecemos desde já muito às técnicas Ana Palmar e Cristina Gonçalves. A a nossa caminhada será o  PR1 – BNV,  uma rota circular com cerca de 14 km.

Artigo completo:

https://www.dropbox.com/s/45auiyv9nyincdi/noticias%20do%20mar%20-%20tejo%20a%20p%C3%A9%20em%20benavente%20-%20set%202017.pdf?dl=0

Natividade Silva, amiga caminheira de longa data, viu assim a Rota das Lezírias:

https://drive.google.com/open?id=0B2bZ__ulrxHaZHhRSHQwcHEwd28

 

 

meditar de olhos (bem) abertos

O meu rio sagrado é o Tejo, o Guadiana, o Sado e todos os outros que atravessam as terras que piso e cheiro todos os dias,  nada tenho a ver com o esgoto que, lamentavelmente, é o Ganges. Não vivo debaixo de uma árvore, sento-me em cadeiras e tenho um modo de vida ocidental o mais consciente e são que consigo.

Em busca da paz interior decidi que as férias seriam passadas num “retiro de silêncio de dez dias”. O tiro saiu pela culatra mas valeu a pena: fiquei inequivocamente a saber que sou ocidental e cristão. Não há problema nisto, pois não! Nestes tempos de confusão às tantas não sabemos se é correto fazer uma afirmação destas.

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espanhas

“Prisioneiros da Geografia”, de Tim Marshall,  foi um dos excelentes livros que li nas férias e que clarifica muita coisa; ou pensam que os portugueses são diferentes dos espanhóis – aqui tão perto – por obra do acaso? Porque será que o alentejano é tão diferente do algarvio? Valha-nos, mais uma vez, a geobiodiversidade.

A Espanha só serve para atravessar de noite, disse-me muitas vezes o Antunes, amigo de sempre. Bem verdade quando o objetivo é a Europa – e o que há para lá desta – em cima de uma mota.

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan