Às vezes, a curiosidade é maior que o bom senso e cometemos “loucuras”. Assim foi no feriado de 15, em que rumei a Cáceres pelo Tejo, onde a Confraria Ibérica do Tejo (CIT) organizou um seminário. Mais um a juntar a dezenas de outros que deste há muito vão acontecendo. Como cristão, interrogo-me se terá sido pecado dedicar um feriado santo a ir a Cáceres. Na verdade, os rios merecem isto e muito mais e, no fim, valeu a pena ir a Cáceres. A nova CIT pode ser uma boa oportunidade para cuidar do Tejo, mas aquilo que presenciei em Cáceres deixa-me muitas dúvidas: mais do mesmo, isto é, gastar dinheiro que contribui para a nossa pobreza. Bom, o certo é que em Cáceres o Tejo estava bem representado, o que infelizmente só por si não chega. Do mais curioso que se passou em Cáceres foi, na primeira mesa redonda do dia, ficar evidente que cada um dos presentes tinha uma ideia diferente do que se estava ali a passar. O ponto alto do ridículo aconteceu quando a representante do Governo português, Helena Freitas – mulher com peso, porque coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Interior – se viu obrigada a intervir e a dizer aos organizadores o que estavam ali fazer.
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