desafios empresariais

Enquanto a primavera desponta e a natureza rejubila por todos os lados, o ecossistema humano vive tempos que nos exigem um esforço enorme para acompanhar. Como podemos viver tranquilamente sem entrar no turbilhão que nos rodeia?

A necessidade de operar numa economia globalizada, com expressão local, onde a sociedade depende dos recursos naturais e não do capital, provocará profundas mudanças nos mercados atuais.

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tejo

Tejo: “muito para além das suas margens, o rio são as pessoas e as pessoas são o rio. Desde há milhares de anos que é assim no Tejo, o melhor e mais bonito rio do mundo, porque é o nosso rio, mas também porque tem tudo, tem vida e tem alma, que contagia a quem ele toca. Como todos os rios maduros, a diversidade torna-o ainda mais precioso.

Uma bênção às terras que ele atravessa, desde a Beira, com uma beleza natural impar e estatuto de Parque Natural, até a um dos maiores estuários da Europa, em Lisboa. Um ponto singular a nível mundial em matéria de biodiversidade, designadamente no que respeita à avifauna. Contrariamente ao que possa parecer, o Tejo, como todos os rios, não divide, antes une. Une Santarém a Almeirim/Alpiarça, Abrantes a Rossio ao Sul do Tejo, Rio de Moinhos a Tramagal, Vila Nova da Barquinha/Tancos a Arrepiado, etc. Também Lisboa tem que inverter o habitual paradigma da separação da margem sul pelo Tejo. É o contrário, as duas margens estão unidas pelo Tejo. Este pensamento, ao revés, muda tudo.”

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cemitério

O caso do cemitério de Abrantes é excelente para retratar o país que somos e não devíamos ser. Desconheço totalmente o que terá levado os decisores da altura a “comprar” a inovação que está na origem do problema. Por todo a país há soluções deste tipo, que os nossos “amigos” parceiros nos impingiram, que não resolvem coisa nenhuma e que nos levam a gastar o dinheiro que nos faz falta para a saúde, educação, cultura, etc. São autoestradas que não levam ninguém para lado nenhum, são estações de tratamento de águas residuais com soluções que não funcionam, são piscinas que estão fechadas porque não há crianças, etc.

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sacos desagradáveis

Num momento de pouca lucidez, num dos últimos sábados, decidi ir a uma grande superfície comprar umas vulgaridades. Não encontrei o que queria e comprei o que não precisava, como quase sempre acontece – fez-se a magia das grandes superfícies.

Mas o que foi verdadeiramente bom nesta “aventura”:- aconteceu na caixa. Em prol do cliente e da rapidez, deparei-me com uma inovação: a fila única.Somos desde logo transportados para um ambiente muito mais sofisticado, talvez um aeroporto. Num ecrã, além de outras mensagens sempre interessantes e úteis, surge o número da caixa a que nos devemos dirigir. Para que nada falhe, como nos aeroportos, esse mesmo número é anunciado num altifalante. Quando só queria pagar dois ou três artigos!

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan