o melhor restaurante de évora e arredores

Quando comentei com um amigo que iria escrever sobre a qualidade da Tenda d’el Rei fui aconselhado em não o fazer, poderia contribuir para estragar a excelência da autenticidade deste segredo de Évora. Todavia, a Tenda e os leitores do Diário do Sul, onde publiquei este escrito, merecem-no: vou-vos contar um segredo e fazer uma confissão.

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o vinho à conversa

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Conversa de vinho na Parede, terra do meu passado que amo e onde tenho bons amigos.

Foi no passado dia 24 de Abril, que a Conversas de Cesta animaram um grupo de pessoas à volta do tema” Vinho, símbolo de uma civilização”, na qual Vanessa Schnitzer, estudante de Enologia (Universidade de Évora) discorreu sobre a forma como o vinho seduziu os nossos antepassados ao longo do tempo e se converteu num símbolo da civilização ocidental.

Não demorou muito  para que a conversa  escorregasse no Alentejo, considerado o berço de vinhos por excelência, em que António Belo, com conhecimento de causa, falou do caso particular de Reguengos.

Com tudo isto, emergiram duvidas e questões, com partilha de sentires, saberes e cumplicidades.

É isto que faz o vinho.

Em maio voltamos dias 8 e 22, no mesmo local de sempre (5ª de Rana) às 18:00 – apareça e traga amigos.

 

Alentejo pobre

O Alentejo que insiste em ser pobre…

porque alguns só existem se existir miséria.

os comboios em Évora, pag 4

 

 

 

a cultura do vinho [conversas de cesta]

índice

Este domingo, dia 24, às 18:00 no parque ambiental 5ª Rana vamos falar sobre vinho.

É a tertúlia que consubstancia uma rede informal de informação útil.

O vinho tem ocupado desde sempre a atenção do homem.

É tão antiga a história do vinho que viu nascer as primeiras civilizações, constituindo o símbolo da civilização ocidental .

O homem passou de um animal selvagem predador para um homem económico e civilizado, graças a este precioso néctar, cuja magia e mistério foram glorificadas no Deus Dionysos, que deu inicio a uma relação humana de respeito e emoção pelo vinho que ainda hoje perdura na civilização, imortalizadas em várias expressões ao longo da história:

“O vinho dos fortes é o veneno dos fracos” (Victor Hugo).

Participe na construção de um país melhor, venha conversar connosco e divulgue junto dos seus amigos.

emoções de romeiros

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Beleza, tradição, biodiversidade, cultura, arte, emoção…, isto é a Romaria.

 

Se só fosse possível uma palavra para caracterizar a Bênção/partida da Romaria Moita – Viana do Alentejo que aconteceu no Largo da Igreja na Moita essa palavra seria, certamente, emoção. Tive e senti emoção. Este laço de emoção entre Romeiros, organização e população eleva a alma da Romaria e consolida definitivamente um grande acontecimento. Mesmo quem já viveu e conhece a Romaria, se surpreende e se deixa contagiar. Foi magnífico ver centenas de cavalos e cavaleiros, muitos em veneração, na Igreja Matriz da bonita e charmosa vila da Moita.

Logo de manhã cedo, chega-se à Moita e o cheiro a cavalo não engana.

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picos da europa ou caminho do rei

como todas esta é uma montanha única.

respeitosa, com as suas leis.

a última vez que lá estive foi em 2000, uns duríssimos e angustiados dias  na procura da Maria que viria a ser encontrada morta oito dias depois do seu desaparecimento.

numa dessas jornadas, depois de muitos quilómetros por atalhos, às vezes quase verticais e aparentemente intransponíveis, quase à noite, chegamos a este desfiladeiro de montante (por cima)…

(uma excelente sugestão para o feriado de 25 de abril – dependendo do estado do tempo nos Picos)

Ou, como alternativa, dentro do mesmo registo mas para sul, Málaga, o famoso desfiladeiro do Caminho do Rei:

http://www.caminitodelrey.info/es/#1

provavelmente a mais espetacular reabilitação de uma rota de um desfiladeiro no mundo…

 

 

 

Terras Sem Sombra

Algumas são as razões porque somos um país de excelência em matéria de festivais. Este tema deveria ser olhado mais seriamente, como uma grande oportunidade para o nosso país e, em particular, para o vale do Tejo que tudo tem, e sobeja, para excelentes festivais.

Vem isto a propósito do Festival Terras Sem Sombra, uma magnífica iniciativa que percorre algumas terras do Alentejo e que o Tejo deve seguir. Como país caraterizam-nos os bons exemplos que depois não conseguimos generalizar. Esta é daquelas iniciativas que devia ser disseminada por todo o país com grandes benefícios para todos.

O Terras Sem Sombra é um festival que este ano está na sua décima segunda edição e que, desde 2003, a partir da Diocese de Beja, espalha cultura da melhor pelo Alentejo. Esta ímpar itinerância cultural a que o Alentejo assiste assenta numa tónica de descentralização como forma de construção da sustentabilidade. São programas como este que garantem o pulsar da alma da região, e o Tejo bem precisa. Como alguém disse, “é um grito de combate à resignação” que alia a música sacra, o património e a biodiversidade. Que mais podemos desejar?

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Évora cãovida

Gandhi terá dito um dia que “um país é a forma como trata os seus animais.” É uma grande verdade. Tudo o que um país faça em prol dos seus animais é um bom avanço civilizacional. Por isto fiquei muito satisfeito quando assisti na Câmara Municipal à apresentação do projeto “Évora Cãovida”. É excelente para Évora ter um conjunto de atores envolvidos no fortalecimento do vínculo afetivo entre as pessoas e os animais. O objetivo geral do Cãovida é diminuir a população de cães e gatos errantes / abandonada, sensibilizar os proprietários dos animais para a recolha das fezes dos seus animais em espaços públicos e fortalecer o vínculo dono-animal.

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florestas urbanas

árvores no espaço urbano é o melhor dos “equipamentos” que as nossas cidades podem ter.

chega de tapetes de relva.

a floresta urbana, árvores, simplesmente árvores, tem que ocupar o espaço público:

https://www.dropbox.com/home?preview=florestas+urbanas+-++07-04-2016.pdf

o absurdo dos relvados num país patético que insiste em ser pobre:

http://www.otrosmundos.cc/2014/01/relvas/#more-496

árvores, só árvores sem relva algumas imagens:

https://picasaweb.google.com/109212587513581186400/FlorestaUrbanaArvoresSimplesmenteArvoresNoEspacoUrbano?authkey=Gv1sRgCNW0oP7NsdbKAw

 

 

 

 

 

 

 

 

gentes da minha terra [Conversas de Cesta]

índice

é já amanhã que voltamos à Conversas de Cesta,  a informal tertúlia que nos junta para partilhar informação útil.

Cumprir os deveres é único caminho para garantir os direitos.

Gentes da minha terra, com António Belo, leva-nos ao passado para nos ajudar a construir o futuro.

Reguengos de Monsaraz, tão longe que estás…

Temos, ou não memória? Para que nos servem as raízes (à terra)?

Parque Ambiental 5ª de Rana (Parede – Cascais), 10 de abril, 18:00 – sintam-se convidados e convidem os vossos amigos.

Dia 24, mesma hora, mesmo local: vinho, símbolo de uma civilização, com Vanessa Scnhitzer.

 

Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan