Moedas, o Carlos.
Este nosso Comissário tira-me do sério. Não me deixou ir de fim de semana sem rabiscar este escrito. A eminência i-tec andou pela minha terra, Alto Alentejo, mas esta minha “paixão” pelo que o Comissário faz ficou bem enraizada aqui há 3 ou 4 meses, quando a criatura decidiu dar uma festa na universidade onde trabalho. Sim, porque isto é tudo uma festa, muito jovem e divertida. A coisa foi de tal maneira importante e marcante que já não me lembro do tema e muito menos do que o homem disse; uma verdadeira inutilidade. O que também me aborreceu foi ter insistido com os meus alunos para participarem e alguns, coitados, lá estavam. Quando entrei na sala fui assaltado por jovens, felizes e sorridentes, que me disseram que podia participar na sessão através de uma aplicação no smartphone. Não mandei a menina à merda por respeito à casa que me dá o pão. Isto é, estou numa sala e posso intervir na sessão que aí vai decorrer através do smartphone. Foi mais ou menos isto que este senhor e os seus amigos andaram a fazer em Marvão. Uma estupidez que nada interessa para a vida e os problemas das pessoas que esta gente não conhece nem quer conhecer. É assim que gastam o dinheiro dos meus impostos e isto chateia-me cada vez mais. E a vós, não?