Como sempre Portugal anda distraído…

Faz 50 anos da grande cheia de 1967 e é bom apontar o dedo ao Salazar.

Prevenir é uma palavra vã.

Anuncia-se tempestade e uma das consequências são cheias urbanas/inundações. Isto é, problemas onde vivem pessoas.

Uma rápida visita a este blog (tópico riscos) é suficiente para encontrar alguns escritos, com anos, sobre o tema.

Como, quase sempre, não fazemos o que devemos e se forem necessários, como sempre, os meios de acção e socorro não serão suficientes.

Mapas de vulnerabilidade ao risco, simples mapas semáforo: encarnado, amarelo e verde, e identificação de pontos fusível (um muro que se rebenta, uma vala que se abre) todos os lugares devem ter.

Deus ajude o Prof Marcelo a não ter que desdobrar Pedrogão em n lugares.

O que deve fazer quem vive numa zona de cheia?
i. conhecer o historial de cheias passadas na área onde reside (ouça os mais idosos);

ii. identificar os lugares elevados onde se pode refugiar e que estejam o mais perto possível de casa ou do emprego;

iii. ter um plano de evacuação, designadamente, uma pequena lista dos objectos importantes (nunca esqueça o cão, o gato ou as galinhas);

iv. fazer um seguro de casa e do seu recheio;

v. verificar e acautelar gás e electricidade;

vi. ter sempre em casa uma reserva de água potável para dois ou três dias e alimentos que não se estraguem;

vii. manter limpos os algerozes, valas, zonas de drenagem e escoamento da água, principalmente no outono, devido à queda de folhas.