floresta de oportunidades

Muito oportunamente, Oleiros marcou um dia para tratar da floresta, o mais importante recurso natural local. À parte a importância da floresta, o mais relevante foi elevar os recursos locais. Na verdade, o que Oleiros é, foi ou será tem tudo a ver com a floresta.

É importante que cada terra assuma a sua identidade e singularidade e faça delas a mais-valia distintiva, como Oleiros tenta fazer. Provavelmente, o melhor caminho é inovar a tradição, isto é, pegar no que hoje se sabe, na tecnologia existente, incomparavelmente superior, e usá-la na valorização e inovação da tradição. O muito passado traduz-se assim na garantia de um futuro sustentável e atrativo para as novas gerações. Os recursos locais, em toda a sua dimensão, são sempre passíveis de garantir a sustentabilidade e prosperidade locais, é incontornável, assim os saibamos usar e gerir.

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antenas

Como era corrente na época no Alentejo, fui pela primeira vez ao estrangeiro a Badajoz, teria uns cinco anos. Para além da aventura para lá chegar – o automóvel às vezes parava sem se saber bem porquê –, a passagem da fronteira foi um momento alto. Aqueles guardas-civis de chapéu estranho e com cara de poucos amigos eram perfeitos para pôr na coisa a emoção necessária para o momento. Comparativamente, os nossos GNR eram bastante mais simpáticos, embora igualmente exigentes, sobretudo no regresso. Aquele era um mundo muito diferente do que hoje conhecemos, com os escudos bem contados, mas com mais valor que a moeda espanhola, pelo que tínhamos acesso a um mercado e a uma oferta muito maior que a das nossas terras. Nessa altura, ir a Lisboa era um dia de viagem e não teria lá estado mais que duas ou três vezes, designadamente por motivos médicos. Era muito mais interessante ir a Badajoz.

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20 de julho de 2015

Há dias que fazem a vida. Horas em que o tempo para e nos prega grandes partidas. Tudo deixa de ter importância e tudo ganha relevância. Nada faz sentido mas tudo tem uma “razão”.

Bateste violentamente numa parede de betão.

Estás perdido?

Onde estás e para onde vais?

Estás no ocidente e vais para oriente?

Estou no escuro e vou para a luz?

Gritam-te: “acorda e mexe-te. Tu és mais, muito mais que tristeza, alegria, dor, dúvida, medo…”.

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bicicleta

Porque será que a bicicleta está na moda? As cidades criam e implementam ciclovias, as estradas enchem-se de ciclistas que pedalam por prazer e nos campos as BBT reinam. É assim porque a bicicleta é um meio de transporte e lazer muito favorável para quem a usa. As vantagens na sua utilização são tão evidentes que não é necessário justificá-las. Na verdade, as bicicletas são baratas, limpas, rápidas para as condições urbanas, exigem infraestruturas mais económicas e contribuem para a saúde do utilizador.

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à beira Tejo

Na TSF Runners 2015 com Pedro L e José V. Foto de JV.

Há muito que nada escrevo na “emoções com ténis”. As corridas têm sido poucas ou nenhumas. Neste final de época, para compensar, em dois fins de semana consecutivos duas boas corridas: TSF Runners e Lagoa de St André.

Aproveito as boleia do José Vale e aqui vão algumas (boas) emoções com ténis.

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olhos desTAPados

Depois dos olhos tapados (na semana passada a propósito da TAP) há quem nos abra os olhos de forma muito clara e simples.

O Mirante mostrou-nos o Adriano e o Luís que, depois do horário de trabalho, limpam voluntariamente as ruas da sua Tomar para que esta esteja ainda mais bonita na Festa dos Tabuleiros.

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TAP os olhos

Os olhos tapados ou custo do orgulho de ter uma companhia aérea de bandeira? Esta pode ser a grande questão. Não parece, mas a privatização da TAP, é uma história já com vinte anos.

O tema TAP tem andado na boca do mundo português com intensidade. Os jornais e a televisão todos os dias deitam achas para a fogueira e em qualquer lugar público é muito comum o cidadão opinar e falar do assunto. Tem estado na ordem do dia e provavelmente vai continuar a estar. É o tema perfeito para nos tapar os olhos sobre o que verdadeiramente interessa.

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a corrida da vergonha

Fico com vergonha de calçar uns ténis de 100 € e ir correr por prazer.

 

Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan