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Como facilmente se previa a galinha dos ovos de ouro rebentou. A exploração selvagem do turismo de massas acabou com Veneza. Conforme se lê no El Pais “a alma de Veneza perdeu-se e converteu-se num parque temático tipo Disneylandia onde chineses vendem a outros chineses por 1 € máscaras venezianas fabricadas na China”.

Os poucos venezianos que restam estão saturados e desiludidos; um exército de 24 milhões de turistas por ano torna a cidade dos sonhos românticos num inferno. Os voos baratos e os cruzeiros levaram à extinção da cidade e as autoridades italianas não sabem o que fazer.

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a Oeste

vistas e patrimónios infinitos, assim é o Oeste

vistas e patrimónios infinitos, assim é o Oeste

Se há Portugal onde em pouco espaço imensos patrimónios se misturam esse lugar é o Oeste. Mar e terra, vinha e floresta, moinhos e aerogeradores, batatas e fruta, calcários e basaltos, sol e chuva, casais, aldeias e vilas, gentes. Um universo de patrimónios à mão de todos os que queiram.

Em Torres Vedras, desde há muito que a Câmara Municipal apostou fortemente na qualificação do território e na valorização do património natural como uma mais valia turística; o Oeste – Portugal Quality Coast é apenas um dos exemplos.

A rede de trilhos existentes, muito para além dos imensos fortes e das rotas dos invasores franceses, constitui, cada vez mais, um produto. Esta é também a melhor forma de conhecer o Oeste, desde logo o magnifico litoral pela Grande Rota da REN do Oeste que percorre cerca de 60 km ao longo das magníficas arribas de Torres Vedras, Lourinhã e Peniche.

Centremo-nos na Rota da Serra da Archeira, Pequena Rota circular a ser marcada em breve.

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Portugal a pé

Portugal a pé é a melhor forma de conhecer o país. As suas terras, as suas gentes a sua cultura e os seus patrimónios.

Por todo o país uma infinidade de rotas, Pequenas Rotas e Grandes Rotas, disponíveis nos sítios de câmaras municipais, associações, grupos de caminhada são boas propostas.

Artigo em: Portugal a Pé

 

voar o Tejo

fotografia de Luís Morgado (Arqtº.)

fotografia de Luís Morgado (Arqtº.)

A ave de viajar pousada. A ave sabe. O que ela é, é o que ela sabe. Olho-a com olhos térreos. A sua forma trespassa o nevoeiro. Sei que a ave não diz. O que ela sabe é o voo que ela é.
(Bernardino Guimarães)

Um rio só é rio quando é vivido. Assim é o Tejo.

Domingo, dia 20 de janeiro de 2014, um grupo de quase 40 graúdos e pequenos viveram o Tejo no melhor que o Tejo tem, a lezíria e o estuário.

Como disse o poeta “do Tejo vai-se para o mundo” mas o Tejo, o seu estuário, também é um santuário do mundo. Por isso este é o espaço privilegiado de muitas espécies de aves, um sítio impar de acolhimento natural para estes bonitos seres vivos.

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paisagem musical, West Highland Way (Escócia)

 

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Esta é a história pessoal de uma caminhada numa das mais bonitas Grandes Rotas do Mundo, nas terras altas da Escócia.

Seis dias de uma surpreendente paisagem que em cada vista muda e nos inunda pela sua beleza.

” O  West Highland Way (WHW) é o mais antigo trail de longa distância da Escócia e um dos mais belos do mundo.”

Não sabemos se é um dos mais bonitos do mundo mas, depois de percorrer o WHW, podemos afirmar que é lindo de morrer. É muito mais que isso. O WHW é uma paisagem musical profundamente mágica. São 95 milhas, cerca de 152 quilómetros, que fazem bem ao corpo, à mente e à alma.

Ao fim de poucos quilómetros e algumas horas, entramos francamente noutro mundo. Toda a nossa vida as nossas preocupações ficam algures em stand by, o WHW transforma-nos subtilmente sem darmos por isso. Parece que aqueles seres mágicos da floresta celta como os gnomos, druidas e duendes, nos acompanham divinamente e nos fazem esta magia.

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viver o Tejo

(fotografia: Rui Cunha)

(fotografia: Rui Cunha)

 Seminário Internacional

Viver o Tejo

Promover o Tejo, os seus recursos e a sua bacia

29 de novembro de 2013

Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha NERSANT

Apresentação completa em power point: carlos cupeto nersant 29 nov de 2013

campo e turismo

Como todas as moedas, também a crise tem uma face positiva. Entre outras, obriga-nos a olhar à volta. Cerca de 80% dos europeus vivem em cidades e na China todos os anos 40 milhões de pessoas deixam o campo e rumam às cidades.

Cidades que não têm o que o campo oferece, ou seja, enormes oportunidades. Por cá é disso que se trata – Portugal tem uma matriz essencialmente rural e recursos praticamente esquecidos que, por força das circunstâncias, começam agora, felizmente, a ser olhados de forma diferente.

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aloendros

 

 

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Provavelmente a maioria dos 60 Tejo a pé que passaram pelo Alandroal neste fim de semana de 19 e 20 de outubro, pelo menos pela leitura do Alandroal Viver, ficaram a saber que estas bonitas terras raianas devem o seu nome ao Aloendro.

Para além da habitual caminhada, pela distância da casa da maioria (zona de Lisboa), a proposta era passar o fim de semana, isto é, comida e dormida.

Assim foi.

aloendros (texto completo em pdf)

Álbuns de fotografias:

Pedro Girão

https://picasaweb.google.com/109212587513581186400/Alandroal19E20DeOut2013PedroGirao?authkey=Gv1sRgCIf-k4m78_2V-AE#

Carlos Cupeto

https://picasaweb.google.com/109212587513581186400/Aloendro19E20DeOutDe2013?authkey=Gv1sRgCJeNqdmkw8y8lAE#

 

WHW, goooooooooooooooooooooooooooooooooo!

 

 

 

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 [ férias de 16 a 30 de agosto]

Depois de um ano a correr, às vezes para coisa nenhuma, vamos andar.

Férias ativas a andar.

Há algo mais quotidiano e natural que andar?

Há alguma atividade mais simples?

Nada como andar pode contribuir para a sustentabilidade. Primeiro, para o bem estar pessoal e depois, para o bem de tudo o que nos rodeia.

É mágico, tem que se experimentar para se sentir.

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“País livre da Bandeira Azul”

 

Praia fluvial da Aldeia do Mato (Castelo do Bode)

Praia fluvial da Aldeia do Mato (Castelo do Bode)

 Temos um país maravilhoso, onde não é preciso ir para longe de casa para podermos ter férias de qualidade. Os nossos rios, as serras e a biodiversidade são únicos no contexto europeu. Poucos de nós têm consciência disso ou usufrui deste privilégio. Temos rios naturais como nenhum outro país europeu. Resultado dos grandes investimentos que fizemos ao nível do tratamento de águas residuais, podemos ter a certeza que, na generalidade, a qualidade da nossa água tem melhorado ao longo dos anos e é exemplar. Continue reading

Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan