otros mundos é este mundo, o que está ao lado e tudo à volta. Olhar o mundo com a alma, os passos e também os olhos. O comum e tudo o que está para além disso. As emoções e os estados de alma vividos e sentidos, aqui e agora, avulsos, sem nexo, sem forma ou preconceito. Desde o livro que se lê, à corrida de fim de semana, à água, à sustentabilidade tudo cabe em otros mundos, assim haja propósito e arte para o escrever. otros porque otros não é outros. O mundo e tudo à volta.
o acordo dos Açores é conhecido e a montanha pariu um rato.
a esquerda socialista, com hábitos de donos da democracia e juiz do que é bom ou mau, desde sempre pratica o terrorismo do medo.
desde sempre que gosta de distrair o povo do importante e essencial. Os mais antigos lembram-se:
“Sá Carneiro caloteiro paga a dívida”, uma calúnia que encheu as paredes do país… é assim. Pobre povo que estás cada vez mais na pobreza e que não te deixam sair da miséria. Só assim sabem e podem governar.
Enquanto o “bicho” não nos deixa andar em grupo livremente pelo campo, preparamos-nos para andar.
Como em tudo o equipamento adequado é meio caminho andado. Umas calças leves e uns ténis servem., mas, as calças e umas botas próprias para andar são melhores. Todo o equipamento para uma caminhada é importante, a começar pela mochila. Nunca troque uma mochila por nada, o peso, mesmo pouco fica bem distribuído, as mãos livres etc. Mas o nosso foco vai para o mais importante para fazer uma caminhada confortável e segura, o calçado, botas ou sapatos de caminhada – vamos usar o termo “botas” mas a sua escolha podem ser uns sapatos; a maior vantagem das botas é a proteção dos tornozelos. Poucos equipamentos evoluíram tanto nos últimos anos como as botas de caminheiro. Referimos-nos a botas ligeiras, para andar, e não a botas de montanha. São as botas que nos levam ao nosso destino. Temos de ter em atenção que, ao escolher o calçado, estamos em simultâneo a proteger a coluna vertebral e as articulações, que são ameaçadas pelo contacto dos pés contra o solo, além dos próprios pés. Saibamos desde já que as “botas todo-o-terreno” não existem. Há uma “bota” para cada atividade. Dentro das dezenas de marcas e das centenas de modelos há as botas que mais se ajustam às suas necessidades. Normalmente os especialistas recomendam as botas de trekking, pois este tipo de botas possui sola aderente e protecção para os tornozelos. A nossa experiência diz-nos que botas são botas e as vantagens de as usar são imensas. As botas é onde não se pode poupar, ao fim de algumas dezenas de quilómetros e alguns anos vai verificar que valeu a pena.
Por último, nunca se devem estrear botas para iniciar uma
caminhada, mas sim utilizá-las previamente durante umas semanas, na falta de
melhor quando vamos passear o cão.
Todos os meses, uma caminhada acessível a todos, sem custos,
onde a motivação é o viver a natureza. Para caminhar no Tejo a pé, logo que
seja possível, basta enviar um mail a cupeto@uevora.pt.
(texto adaptado de: Fugas a pé, um guia para caminhar,
disponível na loja online do jornal Público)
[artigo publicado no Notícias do Mar em novembrode 2020]
Caminhar, como qualquer outra actividade, para ser gratificante exige equipamento adequado.
Para uma boa caminhada há uma regra fundamental, ter prazer no caminhar e deixar em casa todos os problemas e assuntos que o acompanham todos os dias. Desde logo há uma pergunta fatal, incontornável, que todos os caminheiros colocam à partida; “quantos quilómetros são?” Para além da condição física e condições climatéricas nunca devemos esquecer o equipamento. O mês passado escrevemos sobre botas, hoje é a vez de uma outra peça de enorme importância, a mochila. No que me toca fica de fora qualquer outro tipo de saco, coletes com infinitos bolsos, onde nunca tenho à mão a navalha porque me esqueço do bolso onde a pus, etc. Mochila é mochila.
Para muitos a mochila é o símbolo da liberdade. Deve ser
cómoda, leve, robusta e prática – a organização e a acessibilidade aos diferentes
sectores é essencial. Nalgumas situações o carácter impermeável pode ser uma
característica importante. Todavia, no mercado existem capas muito simples e
práticas, provavelmente a melhor solução. Alguns dos modelos hoje existentes
incorporam a capa impermeável. O tipo e tamanho da mochila para uma caminhada
varia consoante o tipo de percurso e a sua duração. De qualquer modo deve ser
resistente, com apoio lombar, alças acolchoadas e ajustáveis à cintura. A
mochila ideal será aquela que depois de cheia, e com as alças bem reguladas se
adapte perfeitamente à região lombar, sem ultrapassar a altura das ancas ou
forçar a coluna vertebral. Todavia, subsiste
a pergunta: como escolher uma mochila? Como sempre o mercado hoje não nos
facilita a vida, na hora de comprar a oferta é infinita. Para uma caminhada de
um dia será necessária uma pequena mochila (que no máximo leve 3 – 4 kg de
peso), para uma caminhada de mais dias o tamanho da mochila terá de ser maior,
mas o peso a transportar nunca deverá ser proporcional. Não há, no entanto,
necessidade de comprar duas mochilas diferentes, para fazer face a dois
percursos de duração diferente. Deve-se comprar uma suficientemente grande,
mesmo que haja alguns inconvenientes de carregar uma mochila meio vazia. Para
satisfazer esta necessidade uma mochila com capacidade de 25 a 35 litros
constituirá a opção mais acertada. De salientar que a mochila vazia deve pesar
aproximadamente 500 gramas. Depois da escolha, seguem-se mais algumas
perguntas, como arrumar a nossa mochila? O que levar? … A prática ensina-nos. No
fim, o fundamental: leve tudo o necessário com o menor peso possível. E, nunca
esqueça, tanto pesa o que levamos inutilmente como o que esquecemos em casa e
nos faz falta.
Todos os meses, uma caminhada acessível a todos, sem custos,
onde a motivação é o viver a natureza. Para caminhar no Tejo a pé, logo que
seja possível, basta enviar um mail a cupeto@uevora.pt.
(tudo isto e muito mais no Fugas a pé, um guia
para caminhar, disponível na loja online do jornal Público)