quê antes do para quê

Tim Marshall em Prisioneiros da Geografia (2017, ed. portuguesa) escreve que a geografia é uma parte fundamental, tanto do “porquê” como do “quê”. A terra onde nascemos e vivemos diz-nos o que somos e porquê. Porquê ou para quê? Na ciência da vida importa mais o para quê  mas também o quê. Provavelmente só chegamos ao para quê se compreendemos bem o quê.  Ter respostas, resolver desafios, oscila entre o “favorável”, ou não tanto, inicialmente. O quê permite-nos equacionar o desafio como o primeiro passo para a resposta que nos interessa, o para quê. O quê associado ao para quê dá-nos Paz e retira-nos ansiedade. A ansiedade das “muitas coisas”, estas e outras, do “já já”, o imediato, sem tempo. A apreensão e insegurança trata-se com saber, com tempo e com a certeza que há sempre um para quê que joga a nosso favor. Seguimos um caminho, que às vezes não compreendemos, mas que é o nosso, à medida. Verdadeiramente sem surpresas, só pode ser assim. É justo e perfeito para nos levar onde temos que ir. Este trilho da vida só é positivamente percorrido com grandes doses de compreensão e aceitação. Sem muitas perguntas. As respostas têm um tempo, muitas vezes não é o nosso.

Para quê:

http://www.otrosmundos.cc/?s=por+qu%C3%AA

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan