a tertúlia do vinho, em Évora e Alentejo, na última 5ª feira do mês às 18:15.
convidados um orador (um tema sempre diferente) e um produtor.
em lugares de excelência, sempre diferentes.
No Diário do Sul:
https://www.dropbox.com/home/uploads?preview=coisas+de+vinho+-+27+out+2016+no+Di%C3%A1rio+do+Sul.pdf
Vídeo:
Coisas de vinho, o tema é o vinho e tudo à sua volta, uma tertúlia. Poucos temas serão tão transversais e identitários com a cultura e tradição da região onde trabalhamos e vivemos. Os patrimónios associados à vinha e ao vinho tenderão para o infinito.
A vinha, o vinho, a chave de grandes histórias, mistérios, artes e ciência. A vinha revela nos seus cachos os segredos que escondem as rochas, os solos, o clima, a cultura e a tradição. No copo tudo isto se bebe.
Coisas de vinho é como chamámos a este espaço mensal de troca informal de saber útil sobre o vinho nos seus mais variados contextos. O objetivo último é enaltecer, valorizar e promover a cultura, tradição e patrimónios associados ao néctar de Baco. Só por isto, a iniciativa está justificada e anima-nos a convicção da sua oportunidade. Em Évora, em vários lugares e espaços, por esse Alentejo marcadamente vinícola, vamos conversar informalmente, como todas as boas conversas entre amigos. À volta de um copo de vinho, todos estão convidados a aparecer.
Mas mais do que convidados, a maioria de nós tem o dever de estar presente; se pensarmos bem, todos temos alguma coisa de significativo que se relaciona com o vinho. O meu avô paterno, que não tive o privilégio de conhecer, teve à entrada de Évora, no Chafariz d’ El Rei, uma taberna, esse local de culto e cultura que o tempo fez quase desaparecer. Não conheci o avô, nem a taberna, associada a uma estalagem para pessoas e animais, mas desde criança que respirei muito da alma da coisa. Talvez “só” por isto a ideia de participar neste projeto entusiasma-me. Olhando para a região onde vivo e para a universidade onde trabalho há mais de 30 anos vejo uma enorme oportunidade e sentido à iniciativa. Estudantes, professores e investigadores dificilmente me conseguirão convencer que podem ficar de fora. Muito saber, do que vale a pena, desculpem-me os meus pares, está fora dos portões da Academia. É essencialmente sobre esse saber, que decide o sucesso, ou não, do futuro que vamos falar todos os meses na última quinta-feira.
O “sabor deste lugar” onde vivemos está no vinho como em nenhum outro alimento. Vamos provar o Alentejo com uma boa conversa.