tecnologia e pêras rocha

Para substituir as mesas da cantina:

http://futurism.com/videos/the-table-that-keeps-your-food-warm-and-drinks-cool/

fico efusivamente satisfeito com o nível tecnológico que atingimos e contraditoriamente preocupado por me interrogar sobre quem vai tratar das pêras rocha do Oeste para servir no refeitório?

a minha escolha é, claramente, o UP LOCAL.

isto é, escolho as pêras rocha saboreadas numa velha mesa de madeira nacional.

inevitavelmente temos que fazer escolhas; ou sabem-me dizer onde há refeitórios com mesas destas e pêras rocha?

só consigo encontrar mesas destas com pêras da Argentina,  e disto eu desconfio e muito.

manuscritos da história

Antes de irmos de férias ontem na 5ª de Rana, Parede, tivemos mais uma Conversas de Cesta.

O impressionante saber, sobre os Manuscritos do Mar Morto,  de Maria Helena Ventura animaram a conversa.

c cesta 2

Mais uma vez valeu a pena conversar na 5ª de Rana.

ccesta

Vamos de férias, voltamos em setembro com boas Conversas de Cesta, a rede informal de  partilha de informação útil.

Até já!

Mais algumas imagens:

https://picasaweb.google.com/109212587513581186400/6300823442384341233?authkey=Gv1sRgCJfQzO2WrMi0HQ

Informação sobre tão interessante tema:

The Dead Sea Scrolls
www.deadseascrolls.org.il

 

 

“basta fazermos 4 pontos contra a Hungria e estamos safos”

post scriptum – hoje, dia 13 de julho, ocorreu-me num repente, que devo reconhecer a “injustiça” de alguma coisa que aqui escrevi no passado dia 24 de junho. Seja como for vale a pena escrever sempre com a autenticidade da consciência, assim continuarei a fazer. Ainda bem que fui “injusto”.

Escrevi este escrito antes do jogo  da fase de grupos em que se decidiu: regresso a casa ou o jogo dos oitavos de final. Como habitualmente, para quem já era campeão há umas semanas é estranho que se admita o regresso a casa na fase de grupos. Mas na verdade, salvo a exceção dos últimos campeonatos, o normal é que isto aconteça, é autenticamente português. Até poderá ser que o Cristiano Ronaldo jogue como deve e nos surpreenda favoravelmente contra a Hungria mas o habitual não é ser assim. É profundamente português esta triste sina das vitórias morais e de falhar no essencial. Horas e horas de análises e comentários, páginas e páginas de textos nada ajudam a compreender o essencial e o importante de sempre assim ser. Tudo isto só serve para complicar o que é simples; somos assim, ponto. Não tem, nem carece de explicação.

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conversar e partilhar

Antes de férias vamos ter mais uma Conversas de Cesta.

No próximo domingo às 18:00 no Parque Ambiental Quinta de Rana (Parede) haverá mais uma tertúlia informal de partilha de informação útil: Manuscritos do Mar Morto (Maria Helena Ventura).

Sinta-se um(a) convidado(a) especial.

P.f. partilhe com os seus amigos.

Conversas de Cesta junho

sistelo… brutalmente admirável

Em dia de bola, de “tudo ou nada”, Portugal É, para além de qualquer  resultado e exibição.

Há vida para além de CR7.

Sistelo… brutalmente admirável.

 

13233092_1342114575803727_1991331548601357606_n[1](imagem de Teresa Pedroso: teresapedroso.ap@gmail.com)

Com ou sem reconhecimento como “paisagem cultural” Sistelo está bem acima de qualquer classificação.

Patrimónios sem fim, de valor incalculável.

O up local na sua melhor manifestação de sublime excelência.

As pessoas, a água, os animais e o milho de mãos dadas e em perfeita harmonia.

Em Sistelo o melhor mesmo é pouparmo-nos a todo o tipo de contas, valoração ou classificação, não necessita e é bom que o dispense, Sistelo É.

5 minutos imperdíveis:

https://www.youtube.com/embed/qMhhn-ogaJ4?feature=player_embedded

 

 

Presidente da República

O Senhor Presidente da República esteve na Feira Nacional da Agricultura e não podia ter estado. Explico já de seguida porquê. O CNEMA (Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas) não estar ligado à rede de água de abastecimento público é tão absurdo que é difícil escrever alguma coisa sobre o assunto. Não tem ponta por onde se lhe pegue. Não há argumento que possa justificar esta situação. O país investe vastos recursos, pagos por todos nós, em saneamento e uma entidade como o CNEMA permite-se, não imagino com que argumentos, desrespeitar tudo e todos, pôr em risco a saúde pública ao ter a sua própria origem de água. Inacreditável! Já agora, convém indagar o que se passa com os efluentes e saber se as respetivas taxas são pagas. E fazer também uma pergunta muito indiscreta: será que o furo, ou furos, e infraestruturas associadas foram financiados por incentivos nacionais e comunitários?…

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arraial do largo

cartaz_ARRAIAL (1) A Ana Luísa, minha amiga de há quarenta anos, tem uma loja na Av. Guerra Junqueiro em Lisboa – a avenida que sai da Praça de Londres para a Almirante Reis. Outrora, a Guerra Junqueiro tinha nome, e o comércio de rua vivia de algum charme. Os tempos ficaram difíceis e a Ana há uns anos decidiu esquecer a lamúria e dedicar a sua energia a um movimento de comerciantes da avenida. Ao longo dos anos fui sabendo de algumas histórias incríveis, na verdade, só com muita força e persistência se consegue chegar a bom porto. Mas lá conseguiram. Há dias vi na TV o enorme sucesso de mais uma iniciativa deste movimento de comerciantes, uma open night. É assim, este exemplo que conheço com alguma proximidade mostra como se faz, como se tem de fazer. O centro UNESCO de Évora só pode renascer, com movimentos deste tipo, que façam a sua parte e que deixem de reclamar junto de outros as causas de todos os males.

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festas e festarolas

Viajar pelas nossas estradas nesta altura do ano é magnífico, pela paisagem mas não só. Os anúncios e pendentes de festas, festivais e festarolas não têm limites. Mesmo a mente mais imaginativa e inovadora em cada curva é brutalmente surpreendida. Não me refiro às tradicionais festas e romarias, mas sim a tudo o resto que pretende animar as nossas terras. Todas as cidades, vilas, aldeias, freguesias e lugares se multiplicam em todo o tipo de eventos sobre os mais variados temas e infinitos formatos. Andei distraído e de repente fui assaltado pelos caracóis que por todo o sul merecem honras de cartaz e grande distinção. Como há que ser imaginativo e diferenciador – isto para não falar nos tão usados e gastos empreendedorismo e inovação –, em alternativa temos as caracoletas.

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cancioneiro apresentado

cancioneiro

capacancioneiro-1

O mundo é transformado por exemplos (ações), não por opiniões (ideias) – alguém disse um dia.

Muitos dos temas do Cancioneiro tratam objetivamente da insustentabilidade em que alguns confortavelmente vão vivendo e de tudo o resto que está em causa. Sabemos igualmente que a mudança (profunda) necessária não se faz em pouco tempo. …este percurso só ocorrerá na medida que a melhoria do nível de consciência da Humanidade se for concretizando.

Este Cancioneiro pretende contribuir para esta mudança, como ínfimas gotas de água que constituem o oceano. O desafio, pelo contrário, é infinitamente grande, mas a forma de o alcançar é em si muito simples: basta só cada um fazer o que deve. Como? Essencialmente, nas escolhas que fazemos.

As ações transformativas concretizam-se com pequenos passos (inspirado em Alfredo Sfeir Younis).

Visão correta; qual é o protocolo correto com a natureza?

Pensamento correto; isto é, a forma como ocupamos a mente dita o nosso foco ou energia para a mudança.

Linguagem correta; alinhar o que expressamos com a visão e o pensamento corretos.

Ação correta (escolhas acertadas), decorrente do somatório dos anteriores.

Comportamento correto; mesmo o nada fazer exige comportamentos justos e perfeitos.

Esforço correto; como em tudo não há resultados sem esforço, todo o caminho, por muito fácil que seja (e não é o caso), só se faz com persistência e determinação.

Atenção (concentração correta); a atenção correta tem a ver com os sentidos, só com atenção correta fazemos face aos obstáculos que nos surgem.

Reflexão correta; a presença permanente da escolha (monitorização).

 

Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan