litoral

Vem o litoral a propósito de uma conhecida revista semanal ter chamado recentemente à capa o assunto. Aliás, por razões óbvias, o tema é recorrente. Como sempre neste tema como noutros, há um eminente professor que está na moda, oriundo da capital do reino, e que pelo seu estatuto anda durante uns anos a vender o produto. No presente caso, as tempestades de 2014 trouxeram a nu algumas realidades inconvenientes e, como é afirmado, as consequentes soluções “para resolver o problema da erosão”. A dada altura, também a costa “extremamente energética” é identificada como outro grave problema. A somar a tudo isto temos a subida do nível do mar, citada pelos pescadores sem necessidade porque qualquer um vê, e as alterações climáticas, a grande bandeira.

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zé da curva

Desde sempre todos aprendemos a associar Guimarães ao berço da nação, onde se lê, “aqui nasceu Portugal”. Mas Guimarães é muito mais do que isso. É muito mais do que uma bonita cidade bem conservada e vivida. Guimarães é um exemplo que bem podia contagiar todo o país com a sua alma: “aqui está a alma de Portugal”.

Seja na rua, no café ou num serviço, a simpatia e a disponibilidade são uma constante. Transparece uma enorme identidade e autoestima local. E a percepção evidente que se tem é de uma cidade e um centro histórico com muito menos edifícios devolutos em mau estado de conservação e com muito menos estabelecimentos comerciais fechados.

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governo local

O recente Guia Autarcas e Autarquias de O Mirante, e também a entrevista do Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, motivam este escrito.

Desde que me lembro, considero o poder autárquico a maior e mais positiva obra do regime instaurado em Abril de 1974. Fundamento a minha opinião em vastos e concretos argumentos e factos. E se alguma dúvida possa existir, basta folhear o referido guia para aceitar o que afirmo. Se passarmos do papel para o terreno e fizermos uma viagem por cada um dos concelhos, tudo fica ainda mais claro. Os governos locais, como gosto de os designar intencionalmente, sobretudo por uma questão de responsabilização, independentemente da sua dimensão e cor política, têm obra feita.

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Tejo a andar

Motivado pela romaria da semana passada volto ao tema do andar. A pé é a melhor forma de conhecer um país, uma região ou até mesmo uma cidade. Andar é o exercício mais natural e mais benéfico. Talvez por isto, e muito mais, há cada vez mais pessoas a caminhar. O acto é tão natural que qualquer um que o faça se sente bem. Se o fizer em plena natureza então o efeito é quase mágico.

Na verdade por todo o mundo as rotas pedestres são grandes atrativos turísticos. Há um mercado enorme associado ao trekking. Inclusivamente no nosso país há excelentes exemplos onde se apostou na oferta de rotas pedestres para atrair visitantes e turistas. Hoje as pessoas deslocam-se, fazem turismo, para andar. É por isso que um dos ícones com relevância na página de entrada da CCDR – Alentejo é “Alentejo a pé”.

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan