“Pai, como namoravam sem telemóvel?”, pergunta ao pai o filho de 17 anos. Esta singela e surpreendente (?) interrogação marca uma fronteira entre dois ou mais mundos. Esta fronteira, com apenas alguns anos, é clara e não deixa ninguém indiferente. Hoje nenhum jovem, ou menos jovem, consegue imaginar a vida sem o on line na mão. A comunicação é no instante e, por essa razão, exige a resposta no mesmo lapso de tempo. Sabemos que estes tempos nos exigem o acesso a tudo e a todos à distância de um “click”. Todavia, o custo desta facilidade está por calcular.