Neste artigo apresenta-se o novo paradigma do turismo de experiência, como o advento de um empreendedorismo inovador no sector turístico e o diferencial face à concorrência [3]. Sendo, o turismo uma indústria dinâmica e em constante mudança, este trabalho pretende evidenciar a dinâmica da “economia da experiência”, apresentando-se o “novo turista” como um “turista de experiências e emoções”, mais exigente, que procura maior diferenciação, um produto à sua medida, numa correspondência elevada às suas expectativas. Neste novo modelo de turismo, o turista tem o papel central, em que as suas motivações e necessidades assumem o comando para a vivência de um conjunto de emoções que lhe vão perpetuar o ”genius loci” [2]. Sendo Portugal um país de patrimónios- natural, construído e etnográfico/cultural à escala local -, tem apresentado dificuldades na construção uma oferta estruturada e focalizada nos principais ativos turísticos do país. Diante desta realidade, este trabalho mostra as vantagens e potencialidades na oferta de um serviço local, diferenciador que introduz valor, e que proporciona ao turista a vivência de uma experiência única, memorável. Apresenta-se um caso de estudo; a Naturtejo, no centro raiano de Portugal [13]. O resultado é um turismo de elevado valor (social, ambiental, cultural, económico…) e baixo prejuízo (impactes negativos) [1].
Palavras chave: turismo de experiência e emoções; turismo de última geração, inovação e empreendedorismo.
[ Seminário Empreendedorismo e Inovação, 9 de maio de 2014, Biblioteca Municipal de Oeiras ]
Artigo completo e apresentação power point (pdf):