animais de companhia

Um país é a forma como trata os seus animais, terá dito um dia Ghandi. Uma enorme verdade.

Todos os dias sabemos de autênticas barbaridades, contra bichos indefesos. Muitas vezes ao nosso lado, na nossa rua.

Felizmente o inverso também é verdade, isto é, os bons exemplos, de respeito para com os animais, são cada vez mais comuns.

Por outro lado, a investigação e os estudos mostram, a quem necessita, os benefícios que os animais de companhia trazem à vida de quem os tem por perto.

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polícias

No dia 23 de abril o jornal Público anunciava que “os turistas estrangeiros que escolhem Portugal como destino vão ser surpreendidos por agentes da PSP numa iniciativa informativa invulgar. À sua chegada, os polícias farão questão de os avisarem de que a segurança interna poderá estar em causa com as medidas do Governo com que estão a ser afetados… os “milhares” de panfletos serão entregues em todos os aeroportos do continente e ilhas.”

Quando o turista põe o pé em Portugal os polícias dizem-lhe: “atenção veio para o país errado”.

Será que os nossos vizinhos espanhóis estão devidamente informados quando vierem ver os seus clubes jogarem a final da Champions?

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aventura

fotografia do portal Viver o Tejo

fotografia do portal Viver o Tejo

Uma tarde à beira rios em Constância é óptimo para conversar. Sobretudo se a conversa for boa, como foi o caso.

Não conhecia o Carlos. Hoje conheço o Carlos depois de uma hora de conversa em Constância.

O Carlos e a sua empresa, a Ponto Aventura, são o exemplo do que deveria ser comum no nosso país. Infelizmente estamos muito longe desta realidade e por isso somos pobres e, se não mudarmos de atitude, vamos ser cada vez mais pobres.

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mudar

Há muitos anos que a palavra inovação surge, com mais ou menos razão, como uma das incontornáveis opções estratégicas nas várias dimensões. Se bem usado este conceito pode constituir um bom salto em frente.

A existência do conceito de inovação durante anos no top dos bons caminhos teve pelo menos o mérito de se constituir como uma palavra chave na necessária mudança em muitos sectores, em muitas atividades.

A maioria das vezes a inovação é-nos apresentada como algo de excecional, ao alcance de poucos. Todavia os exemplos que podemos ver à nossa volta mostram-nos que assim não é. Podemos expressar a inovação a todos os níveis e dimensões, todos os dias. Em casa e no caminho para o trabalho.

A necessidade de alimentar 9.000 milhões de pessoas até 2050 focaliza a atenção nos recursos naturais e não do capital e provocará profundas mudanças nos mercados atuais. Este processo está em curso e não temos dúvida que é com inovação que melhor podemos viver estes tempos.

Inovar ou morrer parece ser o dramático desafio. E é bem claro que o desafio é para todos.

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a Oeste

vistas e patrimónios infinitos, assim é o Oeste

vistas e patrimónios infinitos, assim é o Oeste

Se há Portugal onde em pouco espaço imensos patrimónios se misturam esse lugar é o Oeste. Mar e terra, vinha e floresta, moinhos e aerogeradores, batatas e fruta, calcários e basaltos, sol e chuva, casais, aldeias e vilas, gentes. Um universo de patrimónios à mão de todos os que queiram.

Em Torres Vedras, desde há muito que a Câmara Municipal apostou fortemente na qualificação do território e na valorização do património natural como uma mais valia turística; o Oeste – Portugal Quality Coast é apenas um dos exemplos.

A rede de trilhos existentes, muito para além dos imensos fortes e das rotas dos invasores franceses, constitui, cada vez mais, um produto. Esta é também a melhor forma de conhecer o Oeste, desde logo o magnifico litoral pela Grande Rota da REN do Oeste que percorre cerca de 60 km ao longo das magníficas arribas de Torres Vedras, Lourinhã e Peniche.

Centremo-nos na Rota da Serra da Archeira, Pequena Rota circular a ser marcada em breve.

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évora

Nasci no Alentejo, a norte, mas estou em Évora há tantos anos que sou eborense. Também por isso, e porque amo esta terra, atrevo-me a escrever sobre Évora.

Há muito que acompanho Évora, embora nos últimos anos mais à distância, com dever e responsabilidade. Sempre tentei participar, na medida do possível, com o que sei e no que acredito. Entendo a participação como o dever de estar presente e dar.

Se cada um fizesse o que deve o mundo seria diferente para muito melhor.

Ao longo de todos estes anos o “mundo eborense” atravessou vários ciclos e contextos e durante muitos anos não faltaram oportunidades. Boas oportunidades. Em longos períodos não faltou dinheiro; faltou sim boa governação local. Conheço, com alguma profundidade, umas boas dezenas de autarquias, de várias dimensões e cores politicas e, com tristeza e angustia, escrevo que nenhuma foi tão mal governada como Évora.

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serviço público

Fotografia de LisbonWeek

Fotografia de LisbonWeek

Como já aqui se escreveu, julgamos que pouco, ou nada, nos deve interessar se este ou aquele serviço é fundido com outro, se fecha ou abre.

O que verdadeiramente nos deve importar é a qualidade desse serviço e quanto é que isso nos custa.

Desde que tenho memória que ouço falar em reforma. Mais do que anúncios e de cortes ou do que “mudar a forma”, o que todos temos que exigir são melhores e mais eficazes serviços públicos.

Não é admissível que em qualquer terra um simples licenciamento, requerido por um cidadão, fique anos à espera, eventualmente de um melhor estado de humor do arquiteto ou outro decisor.

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan