porcos

longe vão os tempos do porco ao fundo do quintal

longe vão os tempos do porco ao fundo do quintal

 

A atividade pecuária, em particular a suinicultura, é um excelente exemplo para retratar o país que somos e que não devemos ser. Estamos em presença de um sector empresarial com largas tradições económicas e sociais no país. Incontornável. Ou será que se quer importar ainda mais carne do que aquela que já se importa?

Como mal de todas as grandes desgraças nacionais, o (des) ordenamento do território encarregou-se de colocar loteamentos (pessoas a viver) ao lado dos porcos. A partir daí toda a gente ralha e todos têm razão. Desde logo porque o porco cheira mal, cá, na Alemanha ou em França.

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geração do canudo

A “geração do canudo” tem muito que se lhe diga.

A resposta depende de todos, sobretudo dos próprios, dos professores e das famílias.

Apesar da massificação, os licenciados continuam a ser uma classe privilegiada. Nenhum mal há nisso se houver o retorno social e económico desses privilégios. O país investe na educação e os contribuintes têm legítimas expectativas de retorno.

O mais curioso é que a maioria, a esmagadora maioria, dos alunos com quem vou contactando não tem a noção desta sua condição de privilégio – todavia esta é a classe de quem o país mais necessita para melhorar as suas condições de vida.

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acordar cedo

O que faz uma pessoa que acorda cedo para além da corrida por todos os assuntos que lhe vêm à cabeça? Levanta-se, calça os ténis e vai correr.

Ainda de noite, com Idanha a dormir, a fantástica avenida que entra em Idanha, que é Idanha, é a justa medida para um runner. No mínimo tão bom como o passeio marginal que fazemos a casa de corrida. Não exageremos, “tão bom” para uma experiência pontual ou meia dúzia de vezes. Não se imagina o que seja correr aqui todos os dias, no verão ou no inverno…

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aloendros

 

 

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Provavelmente a maioria dos 60 Tejo a pé que passaram pelo Alandroal neste fim de semana de 19 e 20 de outubro, pelo menos pela leitura do Alandroal Viver, ficaram a saber que estas bonitas terras raianas devem o seu nome ao Aloendro.

Para além da habitual caminhada, pela distância da casa da maioria (zona de Lisboa), a proposta era passar o fim de semana, isto é, comida e dormida.

Assim foi.

aloendros (texto completo em pdf)

Álbuns de fotografias:

Pedro Girão

https://picasaweb.google.com/109212587513581186400/Alandroal19E20DeOut2013PedroGirao?authkey=Gv1sRgCIf-k4m78_2V-AE#

Carlos Cupeto

https://picasaweb.google.com/109212587513581186400/Aloendro19E20DeOutDe2013?authkey=Gv1sRgCJeNqdmkw8y8lAE#

 

convenção AIP

À procura de uma estratégia para o país, a Associação Industrial Portuguesa (AIP) promoveu uma convenção.

Muito se disse e muito se escutou. Mas ao ouvir a pobreza franciscana da intervenção de alguns ex – ministros da área das empresas, facilmente se compreende porque estamos em crise.

Há muito para fazer e tudo é importante, mas temos que escolher o mais importante. Muitas vezes o temos escrito nestas páginas, designadamente a propósito do desenvolvimento local – apostar estrategicamente no mais importante. Tudo é nada.

É necessário focarmo-nos no essencial. E o que é o essencial?

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clima

Por força da publicação de um importante relatório sobre alterações climáticas o tema tem sido sobejamente tratado pelos media.

Segundo parece, está confirmado que o nosso modo de vida influencia a natural mudança climática. Nada de especial, já o suspeitávamos, agora está provado.

Para um geólogo, que sabe que o Tejo, há mais ou menos 10 milhões de anos – nada para a história da Terra -, desaguava onde hoje é a lagoa de Albufeira, algumas barbaridades que se escrevem sobre alterações climáticas ainda ficam mais bárbaras. “Coitado” do clima, sempre mudou, nunca – mas nunca – foi estável. Nada na Terra é estável.

Tal como a erosão do solo, o degelo, a glaciação ou a deriva continental, as alterações climáticas são um fenómeno natural que sempre ocorreu. Desde sempre, o clima, como tudo na Terra, evolui. É muito conveniente que esta seja a base de partida para depois se avaliar a alteração climática induzida pelo Homem.

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ciclo

Moinhos penha garcia

   (água)

 

Não há principio nem fim. Nada começa nem acaba, tudo evolui dum estado a outro.

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Rock’n Roll Marathon Series – Lisbon Marathon 2013

chegada

 

“Almost everything I know as a writer I learned it running on the street every day.”

(Haruki Murakami)

WANT
DREAM
DO

votámos

Domingo passado, a maioria de nós aliviou a consciência cívica por mais quatro anos. Exercemos o nosso direito democrático de votar. Talvez, nos tempos atuais, fique melhor dever do que direito, todavia essa é outra história.

O importante agora, no “day after”, é saber o que resta das magníficas ofertas dos programas eleitorais vencedores.

Essencial é todos estarmos bem conscientes da importância deste nível de governação: o poder local. Às vezes basta olhar para os concelhos vizinhos (os mesmos de sempre já que neste país de brincar não houve coragem para alterar o que tem de ser alterado ao nível dos concelhos existentes) e compreendemos facilmente, pela diferença boa ou má, a importância de um bom governo local. Aliás, pouco mais nos resta do que ter a “sorte” de viver num concelho localmente bem governado.

 

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sonhador da montanha

Gerês (Rui Cunha)

Gerês (Rui Cunha)

 

Oriah, sonhador da montanha. Ancião Índio.

Não me interessa o que fazes para ganhar a vida. Quero saber qual  é a tua “dor”, e, se te atreves a sonhar e encontrar o que o teu coração anseia. Não me interessa quantos anos tens. Quero saber se te arriscarias a ser um “tonto” por amor, pelos teus sonhos ou simplesmente pela aventura de estar vivo.

 

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan