biodiversidade

fotografia: Público

fotografia: Público

 

Vivemos num país onde cerca de 25% do seu território tem o estatuto de proteção por algum motivo de relevância ecológica.

Para que não haja dúvidas, isto é um privilégio e uma enorme mais valia de Portugal.

A biodiversidade é o mais importante e significativo recurso do país. Que ninguém tenha dúvida.

No geral, um hectare do nosso território tem mais biodiversidade do que a toda a Holanda.

O reverso da medalha é que Portugal pouco ou nenhum partido tira desta realidade.

Somos um país de equívocos e também aqui não escapamos à regra.

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estratégia

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Desde sempre nos recordamos de ouvir falar que os recursos disponíveis seriam alocados em função de uma estratégia estudada e assumida. Normalmente, não passou de entornar abundante dinheiro em cima dos problemas. Os resultados estão à vista e todos os conhecemos; alguns enriqueceram ilicitamente. Sabendo que a estratégia é a forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, visando os resultados, percebemos que tudo, ou quase, foi ao contrário.

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relvas

O tema dos relvados, que cobrem vastas áreas entre betão, é excelente para exemplificar o país que somos e que não podemos continuar a ser.

Desde os tempos em que agimos como novos-ricos, designadamente quando acreditámos que o dinheiro era grátis, que o país gasta muito, mas muito, dinheiro mal gasto nos genericamente chamados espaços verdes.

A relva serviu e serve para tudo, generalizou-se de tal maneira que hoje poucos lhe ligam. Exceção feita aos cães de donos mal-educados que a “fertilizam” abundantemente com dejetos.

Como sempre entre nós, as contas fizeram-se, quando se fizeram, apenas aos custos de construção.

Entretanto, sem se saber porquê, criou-se a cultura dos relvados por todo o lado –  quantos mais metros quadrados melhor. Haverá aqui uma relação direta com o número de votos?

 

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Tejo

fotografia do portal Viver o Tejo

(fotografia do portal Viver o Tejo)

O turismo é, provavelmente, a atividade económica mais transversal.

O rio Tejo é um excelente exemplo. Brutal, talvez seja a melhor palavra para retratar o potencial do Tejo para o turismo de última geração – um turismo de experiências e emoções. O turismo que fica na memória de quem o faz.

São necessários aeroporto, boas vias terrestres, comboio de alta velocidade, etc., mas não é menos necessário o produto turístico à escala local. É isto que nos falta estruturar e oferecer, um produto turístico que promova o imenso património natural, construído e etnográfico/cultural que temos à escala local. É o que a oferta tradicional ignora, mas que tem efetivamente valor para quem deseja uma experiência turística única, de excelência.

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viver o Tejo

(fotografia: Rui Cunha)

(fotografia: Rui Cunha)

 Seminário Internacional

Viver o Tejo

Promover o Tejo, os seus recursos e a sua bacia

29 de novembro de 2013

Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha NERSANT

Apresentação completa em power point: carlos cupeto nersant 29 nov de 2013

campo e turismo

Como todas as moedas, também a crise tem uma face positiva. Entre outras, obriga-nos a olhar à volta. Cerca de 80% dos europeus vivem em cidades e na China todos os anos 40 milhões de pessoas deixam o campo e rumam às cidades.

Cidades que não têm o que o campo oferece, ou seja, enormes oportunidades. Por cá é disso que se trata – Portugal tem uma matriz essencialmente rural e recursos praticamente esquecidos que, por força das circunstâncias, começam agora, felizmente, a ser olhados de forma diferente.

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turismo e desenvolvimento local inteligente

turismo

De Trás – os – Montes ao Algarve todos apontam o turismo como uma oportunidade, uma boa oportunidade de desenvolvimento.

À partida temos tudo para que assim seja – biodiversidade, património, paisagem, cultura, segurança, etc. Paradoxalmente falta-nos quase tudo; falta-nos a estruturação de uma oferta integrada, a cada momento inovadora.

O turismo de experiência, à medida de viajantes, é uma ferramenta de desenvolvimento inteligente local incontornável.

Pdf do artigo completo:

O turismo e o desenvolvimento local inteligente – comunicação à 10CNA, Aveiro, nov 2013

Apresentação power point:

carlos cupeto 10cna nov de 2013

 

 

acordar cedo

O que faz uma pessoa que acorda cedo para além da corrida por todos os assuntos que lhe vêm à cabeça? Levanta-se, calça os ténis e vai correr.

Ainda de noite, com Idanha a dormir, a fantástica avenida que entra em Idanha, que é Idanha, é a justa medida para um runner. No mínimo tão bom como o passeio marginal que fazemos a casa de corrida. Não exageremos, “tão bom” para uma experiência pontual ou meia dúzia de vezes. Não se imagina o que seja correr aqui todos os dias, no verão ou no inverno…

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aloendros

 

 

IMG_3688

 

Provavelmente a maioria dos 60 Tejo a pé que passaram pelo Alandroal neste fim de semana de 19 e 20 de outubro, pelo menos pela leitura do Alandroal Viver, ficaram a saber que estas bonitas terras raianas devem o seu nome ao Aloendro.

Para além da habitual caminhada, pela distância da casa da maioria (zona de Lisboa), a proposta era passar o fim de semana, isto é, comida e dormida.

Assim foi.

aloendros (texto completo em pdf)

Álbuns de fotografias:

Pedro Girão

https://picasaweb.google.com/109212587513581186400/Alandroal19E20DeOut2013PedroGirao?authkey=Gv1sRgCIf-k4m78_2V-AE#

Carlos Cupeto

https://picasaweb.google.com/109212587513581186400/Aloendro19E20DeOutDe2013?authkey=Gv1sRgCJeNqdmkw8y8lAE#

 

alandroal

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O Alandroal tem um rio. Um rio e um lago, um grande lago, o Alqueva. Tem igualmente patrimónios: construído, histórico, cultural, social. De resto, é uma terra do interior, com baixa densidade populacional, como tantas outras. À primeira vista, os alandroalenses são felizes e gostam da sua terra.

Tudo isto é vulgar e comum. Porquê então o Alandroal? Porque, como poucas terras, o Alandroal tem uma estratégia. Tem um rumo, um caminho. Todos os alandroalenses sabem que é um trilho difícil, com grandes desafios, de longa distância, com derrotas e vitórias, mas há uma direção.

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan