peregrinar é o sugestivo tema da Conversas de Cesta.
domingo dia 12, 18:00, Livraria Mais (Parede/Carcavelos).
participar (por uma sociedade mais justa) é um dever.
O Tejo é magnífico. Se alguém tem dúvidas vá até aos Parques da Póvoa e Linear.
Mais uma caminhada que correspondeu a um dia muito bem passado.
No Notícias do Mar:
https://www.dropbox.com/home/uploads?preview=tejo+-+nov+2016+-+vila+franca.pdf
Em dezembro andámos em Monsanto e em janeiro vamos novamente andar no Oeste.
Foi no passado dia 7 em Vila Nova da Barquinha que se falou do Tejo sustentável. Curiosamente nesse mesmo dia a edição semanal (Lezíria e Médio Tejo) do O Mirante tem como capa “poluição regressa ao Almonda…”, é claro que Almonda é Tejo. Em que ficamos? Falou-se, bem. Nem sempre se fala bem mas desta vez falou-se bem, descontemos os ambientalistas da nossa praça que vivem noutro mundo, acreditam em milagres e querem o Tejo de há 50 anos: demolimos as barragens e compramos energia (nuclear?) a Espanha? Sustentabilidade do rio é um enorme desafio e uma história que tarda em acontecer. Considerando os justos e inalcançáveis (?) objetivos da organização, entre a utopia do “tempo volta para trás” e o politicamente correto ouvimos alguns dos maravilhosos mundos que “governam” o Tejo. A grande questão é saber o que fica para o dia seguinte? Ou seja , no que resulta positivamente tudo o que se ouve e conversa nestes auditórios? Na prática, como se concilia a ação dos “donos do rio” e o mundo real das populações e atividades econômicas locais/regionais que vivem o rio e do rio?
O mundo é transformado por exemplos (ações), não por opiniões (ideias) – alguém disse um dia.
Muitos dos temas do Cancioneiro tratam objetivamente da insustentabilidade em que alguns confortavelmente vão vivendo e de tudo o resto que está em causa. Sabemos igualmente que a mudança (profunda) necessária não se faz em pouco tempo. …este percurso só ocorrerá na medida que a melhoria do nível de consciência da Humanidade se for concretizando.
Este Cancioneiro pretende contribuir para esta mudança, como ínfimas gotas de água que constituem o oceano. O desafio, pelo contrário, é infinitamente grande, mas a forma de o alcançar é em si muito simples: basta só cada um fazer o que deve. Como? Essencialmente, nas escolhas que fazemos.
As ações transformativas concretizam-se com pequenos passos (inspirado em Alfredo Sfeir Younis).
Visão correta; qual é o protocolo correto com a natureza?
Pensamento correto; isto é, a forma como ocupamos a mente dita o nosso foco ou energia para a mudança.
Linguagem correta; alinhar o que expressamos com a visão e o pensamento corretos.
Ação correta (escolhas acertadas), decorrente do somatório dos anteriores.
Comportamento correto; mesmo o nada fazer exige comportamentos justos e perfeitos.
Esforço correto; como em tudo não há resultados sem esforço, todo o caminho, por muito fácil que seja (e não é o caso), só se faz com persistência e determinação.
Atenção (concentração correta); a atenção correta tem a ver com os sentidos, só com atenção correta fazemos face aos obstáculos que nos surgem.
Reflexão correta; a presença permanente da escolha (monitorização).
este é um sítio que vale a pena conhecer.
a excelência e autenticidade dos produtos só é comparável à atenção e atendimento invulgarmente simpático e competente.
as cidades necessitam de lugares assim, lugares com alma e qualidade que promovem relações e redes de vizinhança cúmplices.
a Merceraria do Largo é uma daquelas lojas que faz lembrar o antigamente onde ir à loja era muito mais do que comprar algo.
Soubemos que a presidente Maria do Céu Albuquerque não tem ambições políticas e que sonha com o centro histórico de Abrantes vivo e vivido. Os novos museus, com os atrativos que já existem em Abrantes, vão trazer gente, turistas e moradores, ao centro de Abrantes. Aposto que Santarém, Torres Novas, Tomar, etc., também vão reanimar os seus centros. Alguém se distraiu, deixou definhar os centros e agora todos querem inverter a situação. É a hora de voltar a dar-lhes vida. Como sempre é uma coisa está certa, vamos gastar dinheiro, os resultados depois logo se vê.
Conversa de vinho na Parede, terra do meu passado que amo e onde tenho bons amigos.
Foi no passado dia 24 de Abril, que a Conversas de Cesta animaram um grupo de pessoas à volta do tema” Vinho, símbolo de uma civilização”, na qual Vanessa Schnitzer, estudante de Enologia (Universidade de Évora) discorreu sobre a forma como o vinho seduziu os nossos antepassados ao longo do tempo e se converteu num símbolo da civilização ocidental.
Não demorou muito para que a conversa escorregasse no Alentejo, considerado o berço de vinhos por excelência, em que António Belo, com conhecimento de causa, falou do caso particular de Reguengos.
Com tudo isto, emergiram duvidas e questões, com partilha de sentires, saberes e cumplicidades.
É isto que faz o vinho.
Em maio voltamos dias 8 e 22, no mesmo local de sempre (5ª de Rana) às 18:00 – apareça e traga amigos.
A minha vontade seria escrever hoje sobre o “bárbaro” corte de árvores no “magnífico” bairro do Bacelo mas isso fica para a semana. Hoje tenho que terminar o tema “Arraiolos”.
Tenho privilégio de, no final de tarde de sol, estar no gabinete na Universidade no edifício Luís António Verney. A vista para o casario eborense é espetacular e quase que tudo compensa.
O dia em que escrevo estas palavras é o 8 de março, pela data a própria cidade responde à minha pergunta: “o que fazer em Évora?”.
Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan