bem a propósito do fogo e das outras cangalhadas…
fogo 2018 – 1, um porque não vá o diabo fazer com que em 2018 escreva mais sobre este tema.
o que escrevi neste blog em 2013 (setembro), 2016 (3 artigos em setembro), e em junho e julho de 2017 poderia, perfeitamente, ser escrito hoje.
qualquer poderia prever que o Algarve ia arder. Só faltava arder o Algarve.
até quando? Até haver matéria para arder.
nútícia:
nota:
o problema dos cães são os donos!
ao que consta nunca nenhum cão roubou uma toalha num hotel.
mas atenção: deixem os cães em paz; um cão, ou cadela (Catarina, como devo escrever?), e um homem (do sexo masculino) é um homem – teem necessidades, hábitos e “culturas” diferentes.
este lugar anda tão louco que merece nútícias.
surge assim a mais recente categoria de textos neste blog: nútícias. A coisa tem matéria prima abundante e promete sucesso.
obviamente que a nútícia não é Robles. Era só o que faltava um agrupamento partidário estar isento de imoralidade e vigarice como sempre se auto-proclamou.
a nútícia é a Terra. No 1º de agosto soubemos que Terra esgotou os seus recursos renováveis.
isto é, a 5 meses do fim do ano já não temos recursos para viver.
é como se uma família todos os meses, um pouco depois do dia 15, ficasse sem os recursos essenciais para viver. Não é bem a mesma coisa porque essa família ainda tem a esperança num vizinho com bom coração.
todavia, se a coisa se repete todos os meses e cada vez mais cedo o vizinho é capaz de começar a ficar com má cara.
na Terra não há vizinhos que nos valham. Há ciência e tecnologia em que muitos, os que estão confortavelmente sentados, até ver, acreditam que tudo resolve.
acredita nisto?
mas, a melhor nútícia é o churrilho de palermices que as TV nos trouxeram como as melhores práticas para salvar a Terra.
alguém trata um cancro em estado avançado com aspirina?
tenham dó!
três das notícias na TV às 13:00 mostram bem o mundo em que vivemos.
O fogo na Grécia não conta, lá como cá, ou no Japão (onde morreram centenas de pessoas devido às cheias), o essencial do drama é o mesmo: desordenamento do território. Explica-se pelo “lucro fácil” de uma minoria com a conivência dos governantes.
Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan