campo e cidade (living the rural way of life in the surrounding of cities)

Na verdade, esta natural simbiose nacional entre o campo e a cidade, aliada à nossa única e ímpar biodiversidade traduz-se numa grande vantagem perante a equação da sustentabilidade e da qualidade de vida. Devemos assim estruturar um modelo de desenvolvimento e oferecer um produto que promova o imenso património natural,construído e etnográfico/cultural que temos à escala local.

Como seria o abastecimento de água à grande Lisboa se o pinhal interior deixasse de ter a sua função na parte alta da bacia do Zêzere? E como seria a qualidade do ar se não existisse Monsanto?

In fact, this national natural symbiosis between the countryside and the city, coupled with our unique and odd biodiversity translates into a great advantage over the equation of sustainability and quality of life. We must thus structure a development model and offer a product that promotes the natural, built and ethnographic/cultural heritage we have at the local level.
How would the water supply of Lisbon be if the interior pinewood forest ceases to have its function in the upper basin of river Zêzere? And how would the air quality be if Monsanto did not exist?

Artigo completo em português/english:

https://www.dropbox.com/s/ym4ycbf0yefmak4/cc-cidades%20analiticas%20(1).pdf?dl=0

 

 

IDEIA

Como todos sinto na pele o que de pior Portugal tem em abundância, mas acredito que os fatores positivos são bastante mais numerosos e significativos. Olho à volta e, sinceramente, não consigo encontrar melhor país. Cada vez mais assumo a convicção de que o país é aquilo que todos os dias todos fazemos e isso não tem nada a ver com políticos e governantes maus. Tudo, mais ou menos, alinha pela mesma bitola e, é incontornável, o resultado está à vista. Os políticos não são nada diferentes do povo de onde emanam, desculpem-me o mau jeito. O grande problema é que alguns fazem a sua parte mas a grande maioria não o faz. É bem mais fácil apontar o dedo a fatores externos que nada têm a ver com cada qual e assim nos vamos conformando, uns mais que outros.

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Ti’ Lena

Turismo- “aquela força que puxa o mundo”; o vírus que contagia milhões para viajar, parece aplicar-se a Portugal. Todavia, acredito que o bom momento do turismo em Portugal se deve muito mais ao arraste da conjuntura internacional, e, muito menos, pelo mérito próprio em trabalhar bem o sector em Portugal.

No Centro de Portugal, há uma joia – as Aldeias de Xisto. Muito mais do que as casas de xisto por ali trabalha-se muito bem o tema do turismo, há produto, alma, profissionalismo e simpatia na oferta. Vale a pena espreitar e conhecer; até porque é muito perto.

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bicicleta

Porque será que a bicicleta está na moda? As cidades criam e implementam ciclovias, as estradas enchem-se de ciclistas que pedalam por prazer e nos campos as BBT reinam. É assim porque a bicicleta é um meio de transporte e lazer muito favorável para quem a usa. As vantagens na sua utilização são tão evidentes que não é necessário justificá-las. Na verdade, as bicicletas são baratas, limpas, rápidas para as condições urbanas, exigem infraestruturas mais económicas e contribuem para a saúde do utilizador.

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telhados verdes

[ este texto é de Vanessa Scnhitzer, uma jovem talentosa Engª do Ambiente, que pensa alto. Tal como nos ensina J Tolentino Mendonça há que juntar saberes e sabores, os telhados verdes, para a imensa população urbana, são o juntar o campo à cidade ]

 

telhados verdes

As cidades tornaram-se cinzentas, perderam a sua capacidade produtiva para serem predadoras, ávidas e egoístas, consumidoras de recursos, da biomassa produzida nas zonas rurais. A necessidade de recuperação de espaços verdes, que até aqui tinham sido “roubados” pelo crescimento das cidades, tornou-se uma imperiosa necessidade. É necessário incluir as cidades no ciclo de produção ecológica, tornando-as mais sustentáveis e sensíveis aos impactos que elas exercem sobre as paisagens que sustentam a vida humana: “a cidade invadiu o campo, agora chegou o tempo de o campo invadir a cidade.”

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educar para a economia verde

in: Mirante

in: Mirante

Como sabemos, a educação é o melhor investimento que um país pode fazer. Os resultados tardam alguns anos mas não se conhece outro caminho melhor. Só um povo qualificado pode dar resposta aos grandes desafios de hoje.

Enquanto todo o tipo de recursos são afetos a colmatar a incompetência – um bom exemplo é a “colocação de professores” –, a escola não discute o essencial. Não discute o que ensinar e como o deve fazer.

Por muitas voltas que dermos, só seremos um país sustentável, com presente (o futuro vem depois), se as nossas escolas ensinarem aos futuros homens e mulheres o essencial do “empreendedorismo sustentável”. A anunciada economia verde só terá sucesso se os atores, isto é, os cidadãos, estiverem aptos para isso.

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aventura

fotografia do portal Viver o Tejo

fotografia do portal Viver o Tejo

Uma tarde à beira rios em Constância é óptimo para conversar. Sobretudo se a conversa for boa, como foi o caso.

Não conhecia o Carlos. Hoje conheço o Carlos depois de uma hora de conversa em Constância.

O Carlos e a sua empresa, a Ponto Aventura, são o exemplo do que deveria ser comum no nosso país. Infelizmente estamos muito longe desta realidade e por isso somos pobres e, se não mudarmos de atitude, vamos ser cada vez mais pobres.

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mudar

Há muitos anos que a palavra inovação surge, com mais ou menos razão, como uma das incontornáveis opções estratégicas nas várias dimensões. Se bem usado este conceito pode constituir um bom salto em frente.

A existência do conceito de inovação durante anos no top dos bons caminhos teve pelo menos o mérito de se constituir como uma palavra chave na necessária mudança em muitos sectores, em muitas atividades.

A maioria das vezes a inovação é-nos apresentada como algo de excecional, ao alcance de poucos. Todavia os exemplos que podemos ver à nossa volta mostram-nos que assim não é. Podemos expressar a inovação a todos os níveis e dimensões, todos os dias. Em casa e no caminho para o trabalho.

A necessidade de alimentar 9.000 milhões de pessoas até 2050 focaliza a atenção nos recursos naturais e não do capital e provocará profundas mudanças nos mercados atuais. Este processo está em curso e não temos dúvida que é com inovação que melhor podemos viver estes tempos.

Inovar ou morrer parece ser o dramático desafio. E é bem claro que o desafio é para todos.

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inovar

A necessidade de operar numa economia globalizada, onde a sociedade depende dos recursos naturais e não do capital, provocará profundas mudanças nos mercados atuais. Neste próximo (?) novo mundo, a inovação é incontornável.

A obrigatoriedade de inovar tem sido tão recorrentemente repetida que estamos convencidos que assim tem de ser.

Inovar ou morrer parece sintetizar o grande desafio.

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan