Durante alguns anos tive responsabilidades públicas nos rios do Tejo, estudar, autorizar, licenciar. Sempre que possível, indiscutivelmente sempre que necessário, saí da secretária e estive no local; muito poucas foram as semanas que fiquei em Lisboa. Todavia, depois das férias deste ano, confesso-vos que não conhecia suficientemente a realidade; isto não significa que o serviço, no caso a ARH do Tejo I.P., não cumprisse a função: usar e valorizar a água. Felizmente, desde a Guarda até Lisboa, a equipa da ARH integrava técnicos locais de enorme valor e conhecimento que sempre apoiavam a tomada da melhor decisão pelo bem público e interesse dos utilizadores, quase sempre conciliáveis.
Durante uma semana andei, no sentido literal do termo, a melhor forma de conhecer uma região, pelas bacias do Tejo e Zêzere, pelos pequenos e únicos rios destas grandes bacias hidrográficas.