Sado e Arrábida, cumplicidade

O Setubalense e a Universidade de Évora promoveram no dia 21 uma meia jornada para falar da Arrábida e do Sado. O objetivo é ambicioso e invulgar, cosntituir uma rede de ligações inovadores entre gentes de saberes diferentes e aparentemente contraditórios . Convidaram-se todos os principais atores e a conversa está aberta à população. Parece-nos óbvio que os interesses das diferentes partes, designadamente a proteção e valorização do ecossistema, podem e devem ser complementares e convergentes. Porque razão, eventualmente, assim, não é? Porque razão proteger e valorizar a Arrábida e o Sado não podem ser compatíveis com atividades económicas rentáveis? Deseja-se uma Arrábida e Sado vivos e vividos. Dia 21, amanhã no Convento de S. Paulo,  queremos promover o início de uma conversa positiva e franca, simples e despretensiosa, que possa contribuir, ano após ano, passo a passo, para uma agenda de valorização e proteção do território. Uma conversa cúmplice onde cada parte assuma os seus deveres e direitos. Este território tem uma profundidade que se funde com as pessoas que o habita e configura uma paisagem única que sintetiza uma dimensão natural, religiosa, cultural, social e económica que não pode ser ignorada. Há que realçar a identidade deste lugar e   potenciar a sua apropriação pelas gentes que cá vivem, como parte integrante deste ecossistema. Poucas terras têm um património natural desta dimensão. É legitimo que este tesouro não seja delapidado e possa ser benéfico para quem cá vive. Assim, durante uma manhã vamos convergir para objetivos simples, consensuais e comuns. Qual é a agenda essencial para a Arrábida e Sado? Quais são as ações incontornáveis que devem ser assumidas pela Arrábida e Sado?  O Sado une territórios e a Arrábida eleva-os ao céu.

Reportagem no Setubalens:

https://www.dropbox.com/s/59w53xll0mo9nue/jornada%20arr%C3%A1bida%20-%20sado%20%20Edi%C3%A7%C3%A3o%20133-p%C3%A1ginas-1%2C4-5.pdf?dl=0

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan