recomeçar

“Quanto maior e mais abrangente for a nossa visão da vida, quanta mais liberdade sentiremos.” Agora, no recomeço, sinto-me livre para evoluir e crescer mediante a mudança de visão.

Setembro e janeiro carregam o ónus, e a oportunidade, do recomeçar. Agora, setembro, depois das férias, para quem as teve (quem as tem julga que férias é um bem global mas não é), para as centenas de milhar de alunos e professores, um pouco para todos, representa o começar do ano. Os dias ficam mais curtos e, se a natureza se comportar dentro da média, sentimos que o verão já lá vai. As folhas começam a cair. É tempo para projetar e concretizar sonhos, pessoais e profissionais. A expetativa de que vai ser diferente para melhor é comum. Na verdade tudo lá fora está mais ou menos na mesma. Goste-se, ou não, o António Costa está na mesma e o futebol é sempre igual.

A chave de algo melhor só pode estar dentro, em cada um dos atores, nós. O resto é paixão, constância/persistência, trabalho e sorte, sabendo que a sorte é aquela coisa que dá muito trabalho. Não interessa onde estamos mas onde queremos estar. Não importa o porquê mas o para quê. Só assim é verdadeiramente possível mudar para melhor; fazer melhor, o resto é pura demagogia. Como se corre uma maratona? Como se escreve um livro? Só com muita persistência, muito trabalho. A mudança e o novo lugar não se alcançam num dia. Não há magia, há uma escolha que nos muda para melhor e que contribui para um mundo melhor. Não há outro caminho. Setembro ajuda-nos a fazer melhor. Cada um tem de saber qual é o seu caminho e objetivo e isso não depende de outros ou de circunstâncias externas; a decisão é minha. Há mais de 100 anos Charles Fillmore afirmou, “quanto maior e mais abrangente for a nossa visão da vida, quanta mais liberdade sentiremos.” Agora, no recomeço, sinto-me livre para evoluir e crescer mediante a mudança de visão. Vamos a isso.

Carlos A Cupeto

Escola de Ciências e Tecnologia – UÉv.

 

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan