Em Portugal, o ordenamento do território é tão importante quanto inconsequente. Inconsequente, porque tudo o que se planeia no papel fica uns anos à espera da próxima revisão/actualização. Os ciclos de planeamento esgotam-se nas gavetas.
O Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT), proposta de lei aprovada no Conselho de Ministros Extraordinário de 14 de julho último, é a mãe de todas as estratégias. A coisa é tão absurdamente óbvia que não necessita de justificação; todavia vai falhar, mais uma vez, tão só porque é de impossível implementação. É neste ponto que estamos em Portugal, é assim na Europa: a política do ordenamento do faz de conta.
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