Tenho o privilégio de ser amigo, com muita estima e admiração, de Galopim de Carvalho e de Francisco Martins Ramos, dois vultos catedráticos que escrevem sobre o que de mais puro e imaterial tem a cultura das nossas terras e o nosso povo.
Felizmente, aos poucos tomamos consciência do valor do nosso património cultural imaterial. Temos uma identidade cultural que assume o verdadeiro “espírito do lugar” nas suas mais variadas dimensões, desde o clima até à natureza do solo. Cada lugar é caraterizado por formas de estar, habitar, alimentar e educar motivadas pelas suas dinâmicas culturais, sociais e naturais onde cada pessoa é um ator privilegiado.
As estações do ano, a terra e o que ela dava em cada época do ano marcavam o dia a dia das gentes e dos lugares.
Texto completo em pdf: 2014-02-13