porque me chamas? (história de uma peregrinação a Santiago de Compostela)

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Estas são as emoções (com botas) de uma peregrinação a Santiago. Cerca de 350 km pelo Caminho Primitivo, de Oviedo a Santiago de Compostela, sob o tórrido calor de agosto de 2012.

Pouco importa se o Santo lá tem os ossos, as Astúrias e também a Galiza valem tudo e muito mais; o resto, quase tudo, fica para cada um. A certeza é: umas botas nos pés e uma mochila às costas fazem bem ao corpo, mente e espírito.

Neste caminho nasceu OTROS MUNDOS a magnífica loja da bonita galega de Lugo.

Ande e viva!

“Quem chega a Santiago, depois de muitos quilómetros – quantos mais melhor – com uma mochila às costas, sabe do que falo.

– Deixa-me ficar.

Não quero ficar em Santiago, a Parede – onde vivo -, Cascais, Lisboa é muito melhor.

– Deixa-me ficar ligado ao meu mais profundo EU.

É isto que Santiago me dá.

Ligação a mim próprio, é o que consegues quando caminhas com sentido. Peregrinar a Santiago, para Santiago, pelo caminho das estrelas.

Quantas estrelas?

Quantos passos?

Quanta dor?

Quanto suor?

Quanta alegria?

Por sorte o Caminho Primitivo (Oviedo-Santiago, 343 Km) potencia tudo isto, e muito mais, como nenhum outro trilho, quase um fantástico segredo, muito bem guardado. Enquanto milhões andam pelo Caminho Francês, os que partem de Oviedo tiram um bilhete especial. Um bilhete que garante autenticidade, verdade, retiro e tudo o resto, magnitude.

“Si alguno (peregrino) se acerca triste, vuelve feliz” (Códice Calixtino, Libro de Santiago, Libro I Cap 17). Esta é a grande verdade. Centenas e centenas de anos com milhões de peregrinos a caminhar para Santiago. Porquê?”

Texto completo e fotografias (pdf):  Caminho de Santiago Final

 

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Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan