1/2 Nazaré

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Quem calça uns ténis e corre ouve falar da ½ da Nazaré desde sempre. Há uns anos quase como algo inatingível, só para atletas. Para o bem e mal, hoje tudo, ou quase, se vulgarizou.

Depois de uma falsa partida, há 2 ou 3 anos, devido a uma gripe, este ano aconteceu.

Corremos a 39ª ½ maratona da Nazaré e ficou a vontade de lá estar no dia 9/11/2014 a correr a 40ª.

A experiência esteve à altura das expectativas. O tempo ajudou e novembro parecia Primavera.

Como tudo na Nazaré a tipicidade marca. Esta terra e este país são ímpares.

Gozei da companhia de uma atleta especial e por isso fomos sábado.

O hotel Miramar é uma maravilha.

Ainda apanhámos um pouco do final de tarde e para passar o tempo decidimos fazer uma “aborrecida” massagem no magnífico SPA. O Serafim Silva é um daqueles produtos gourmet da Nazaré e não descuidou nenhum pormenor. O espaço, mas também a qualidade e a simpatia das meninas foram perfeitos.

Descemos até ao mar e, apesar da chuva e do futebol, a marginal estava cheia de gente. Muito bom.

Lá comemos a massa que desejávamos e depois, no antigo Casino, recolhemos os dorsais.

O dia acabou com uma ginjinha de Alcobaça, pois claro.

Como estávamos ali para correr, no dia seguinte calçamos os ténis e fomos para o farto pequeno-almoço onde pontuavam alguns outros atletas.

A corrida, nada de especial, very typical; um percurso com tudo em boas doses, vila -mar – campo. Uma prova enganadora onde as subidas são suaves mas longas, o ideal para dar cabo das pernas.

Tudo normal, julgamos que os records pessoais foram batidos. No fim, uma excelente maçã ali do lado, o encontro com alguns atletas de renome e o regresso ao oásis Miramar.

Depois de 2 dedos de conversa com o Serafim e família, entre as 3 e as 4, houve um soberbo almoço que nos levou ao céu.

Seguiu-se a incontornável A8, a chegada a casa e o merecido descanso; a vida de atleta é uma canseira, o António H que o diga.

Ainda falta muito para novembro de 2014?

13 de novembro de 2013

2 thoughts on “1/2 Nazaré

  1. “Todos seguimos um Caminho.
    Nem sempre é ele uma recta, nem sempre jardins o ladeiam; quantos becos, imensas curvas, quantas inesperadas e, por vezes, as lombas que nos assustam.
    E quantas vezes, mesmo, nos perdemos? Tantas, imensas.
    Ensina Confúcio que a maior glória do Homem não está em nunca ter caído, sim em levantar-se depois de cada queda.
    Aprendi com as suas palavras, pois, que o nosso Caminho sempre nos espera, desde que nos façamos a ele.”

Adaptado de Esquire, de Matthew Buchanan